Morre o criador da Playboy
Aos 91 anos de idade, faleceu na Califórnia, o empresário Hugh Hefner, o criador da revista Playboy e das Coelhinhas, que revolucionou a publicação de revistas de shows, com starlets, modelos, mulheres do cinema e etc. A revista foi lançada em 1953, inspirando a chamada “revolução sexual” entre os norte-americanos nos anos 1960 e 70. Uma proposta pra lá de ousada: aliar mulheres seminuas ou nuas com entrevistas inteligentes e reveladoras. Tinha um timão de craques em vários assuntos. O primeiro número da Playboy mostrou Marilyn Monroe na capa. E ela era o maior símbolo sexual da época. Depois disso, tornou-se uma marca famosa em todo o mundo. E foi a base de um império de mídia. Hefner chegou a vender 6 milhões de exemplares em 1975. o Coelho tornou-se o símbolo da marca. Mas veio o declínio e a publicação chegou a seu fim em meados de 2016. No Brasil, um grupo adquiriu o nome para publicar a revista, que circula de vez em quando. No ano passado, a Mansão Playboy, famosa por receber artistas famosos, como Elvis Presley, John Lenon, entre outros. Elvis teria “dormido” com oito coelhinhas ao mesmo tempo, na casa de 12 quartos. John Lennon teria queimado um quadro de Matisse, ao largar um cigarro de maconha de modo negligente. Aqui no Brasil, enquanto foi da Editora Abril, a Playboy fez sucesso. Uma vez ganhei uma coleção de revistas de pelo menos dez países. Se não me engano, o único país onde a Playboy não fez sucesso foi na Argentina. Não ficamos sabendo a razão. Talvez porque eles preferissem o tango, o Boca Juniors e o bandoneon. Ou porque algum fato extra ocorreu. A verdade é que Hugh Hefner aproveitou a vida, não passou por ela. Se era garanhão mesmo não sabemos ao certo, mas viveu sim cercado de belas garotas, que ele selecionava entre centenas de candidatas. Agora onde estiver vai ser cobrado, certamente, pelo que fez aqui