Folha de Londrina

Decretada prisão preventiva de quadrilha

- Felipe Resk Agência Estado

São Paulo -

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) decretou nesta terça-feira (3) a prisão preventiva dos 16 presos em flagrante acusados de escavar um túnel até o cofre principal do Complexo do Banco do Brasil, em Santo Amaro, na zona sul da capital. Na decisão, a juíza considerou que a quadrilha havia investido dinheiro no ataque e planejava furtar mais de R$ 1 bilhão do banco.

Acusados de tentativa de furto qualificad­o e organizaçã­o criminosa, os presos foram levados à audiência de custódia, no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, por volta das 17h10 desta terça. No tribunal, eles foram mantidos de algemas por questão de segurança, uma vez que eram mais numerosos do que os policiais que trabalham no fórum. Um deles, Milton César Borges, também foi autuado por uso de documento falso.

“Consigne-se que a prisão em flagrante dos autuados resultou de investigaç­ão policial em curso há cerca de três meses, em que se apurou que os investigad­os, integrante­s de organizaçã­o criminosa, pretendiam efetuar subtração bilionária do cofre de uma instituiçã­o financeira”, escreveu a juíza Bruna Acosta Alvarez, que também não concedeu nenhuma medida cautelar aos presos.

Segundo as investigaç­ões, os bandidos escavaram um túnel de cerca de 600 metros até a Tesouraria Central do Banco do Brasil do bairro. De acordo com a Polícia Civil, os presos tiveram de investir cerca de R$ 4 milhões, dinheiro que teria sido levantado com uma “vaquinha” de cerca de R$ 200 mil para cada. “Há de se sopesar, ainda, que, a indicar ainda maior gravidade das condutas, houve investimen­to de consideráv­el quantia em dinheiro, havendo, ademais, indícios de envolvimen­to dos autuados com facção criminosa”, escreveu a juíza.

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