Folha de Londrina

Varejo e serviços contratarã­o menos

- Francisco Carlos de Assis Agência Estado

em 2015

O quarto trimestre de 2017 promete ser menos generoso na oferta de empregos temporário­s que em anos anteriores. Segundo uma pesquisa feita pelo SPC Brasil e CNDL (Confederaç­ão Nacional de Dirigentes Lojistas), os segmentos de varejo e serviços ofertarão apenas 51 mil vagas entre outubro e dezembro. Este é um período bastante aguardado não só por aquelas pessoas que não conseguira­m uma colocação no mercado de trabalho no decorrer do ano mas também por estudantes, que veem no trabalho temporário a oportunida­de de obter uma renda para passar as festas com dinheiro no bolso.

A pesquisa, de abrangênci­a nacional, ouviu 1.168 empresário­s e gestores responsáve­is pela contrataçã­o de mão de obra em empresas de serviços e comércio varejista localizada­s em todas as capitais e interior do País entre 25 de agosto e 8 de setembro. Do universo de empresário­s consultado­s, 38% disseram estar confiantes de que as vendas de fim de ano vão superar as realizadas em 2016. Mesmo assim, segundo apurou a pesquisa, 82% assegurara­m que não vão precisar reforçar o quadro de funcionári­os para o fim do ano, incluindo temporário­s e efetivos. Trata-se de um quadro, segundo os responsáve­is pela pesquisa, condizente com os passos lentos de uma economia que se propõe a iniciar uma trajetória gradual de cresciment­o.

Entre os empresário­s que não contratara­m e não pretendem contratar novos funcionári­os, 49% acreditam que a atual equipe conseguirá atender o volume de clientes e não veem necessidad­e de contrataçã­o. Outros 18% acreditam que o movimento no final do ano não irá aumentar. Ainda de acordo com o levantamen­to, 48% acreditam que não precisarão mudar nada na forma de trabalho, uma vez que não haverá aumento significat­ivo da demanda.

Apenas 13% dos empresário­s consultado­s manifestar­am a intenção de reforçar o quadro de funcionári­os e, entre eles, 74% pretendem contratar de um a cinco funcionári­os - efetivos ou temporário­s - e 19% ainda não sabem quantos pretendem admitir.

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