Ipem interdita cinco bombas de combustíveis
Postos vendiam quantidades menores do que as registradas pelos equipamentos
OIpem (Instituto de Pesos e Medidas do Paraná), em conjunto com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) realizaram de segunda-feira, 2, a quinta-feira, 5, uma série blitze em 30 postos de combustíveis de Londrina. Foram encontradas irregularidades em sete bombas de três estabelecimentos, que vendiam menos combustível do que o registrado pelos equipamentos. Elas foram interditadas. As diferenças variavam entre 140 e 200 mililitros.
“Fomos a esses 30 postos porque recebemos denúncias de irregularidades. Além da venda de menos combustível, que nós constatamos, haveria adulteração dos produtos, mas isso não pudemos verificar porque somente a ANP (Agência Nacional de Petróleo) faz esse teste”, afirma o gerente regional do Ipem, Marcelo Trautwien. A análise da qualidade dos combustíveis será feita quando houver agentes da ANP em Londrina.
Trautwien estima que tenham sido vistoriadas ao todo 200 bicos de abastecimento. E a presença de irregularidades em cinco é considerada pequena por ele, se comparada com blitze anteriores. “Temos feito uma fiscalização constante, o que vem intimidando os estabelecimentos”, conta.
Mesmo assim, ele aconse- lha o consumidor a ficar atento na hora de abastecer. “Preferencialmente deve escolher um posto de bandeira tradicional e acompanhar o processo de abastecimento desde o começo, checando se os marcadores de litros começam do zero, até o final”, ressalta. Outra dica é verificar se a bomba conta com selo holográfico do Inmetro, com vaidade até o ano seguinte.
As cinco bombas com irregularidades foram interditas e os donos dos postos ficam sujeitos a multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. As blitze foram acompanhadas pelo promotor de defesa do consumidor, Miguel Sogaiar.