Folha de Londrina

CELEBRAÇÃO

Dentro da programaçã­o do Festival de Dança, performanc­e ‘Bollywood Cosmic Dance’ reuniu pessoas de todas as idades no Aterro do Igapó

- Érika Gonçalves Reportagem Local

Performanc­e “Bollywood Cosmic Dance”, do Coletivo Cosmic Dance, de São Paulo, reuniu pessoas de todas as idades no Aterro do Lago Igapó e marcou a comemoraçã­o pelos 15 anos do Festival de Dança de Londrina. Figurino caracterís­tico e sinalizado­res de fumaça deram o tom do espetáculo

Afesta começou tímida, com o tempo nublado. Mas aos poucos os convidados foram chegando e até o sol brindou a todos com sua presença. Tida como uma celebração pelos 15 anos do Festival de Dança de Londrina, a performanc­e “Bollywood Cosmic Dance”, do Coletivo Cosmic Dance, de São Paulo reuniu pessoas de todas as idades, que se encontrara­m no Aterro do Lago Igapó, na tarde deste domingo (8).

Coordenado pelo performer e coreógrafo Thiago Amaral, que desde 2012 vem realizando intervençõ­es festivas que unem dança, teatro, música e cinema, o espetáculo contou com a participaç­ão de 70 alunos da oficina homônima ministrada pelo grupo em diferentes regiões da cidade neste sábado (7) e domingo, além das assistente­s Isis Galvão, Gabriela Andrade e Mackayla Maria e o DJ Miguel Caldas, de São Paulo.

“Propus um jogo: é a festa de 15 anos do Festival de Dança mas todo mundo vai ser responsáve­l por ela. O espetáculo é aberto a todos e depois da nossa apresentaç­ão, o DJ dá continuida­de com músicas variadas. O objetivo é uma festa diversific­ada, sem restrição de idade, de religião, de nada”, explicou Amaral.

Bollywood Dance é uma dança indiana moderna que está presente com grande força no cinema e na televisão em Muambai, antiga Bombaim. A oficina conduzida por Amaral toma como base primeira a Bollywood Dance, mas se inspira também no repertório de diferentes tradições étnicas do mundo.

Mesmo com a chuva que antecedeu o espetáculo e o tempo instável, ele preferiu manter o local da apresentaç­ão, escolhido por todos. “Celebramos o ‘amor por onde vivo’. Não faz sentido fazermos em um lugar fechado. Os lugares onde nos apresentam­os variam, mas é sempre ao ar livre”, destaca o coreógrafo. Além do figurino caracterís­tico, sinalizado­res de fumaça e o pó colorido indiano “gulal” deram o tom do espetáculo.

Entre os participan­tes das oficinas, a estudante Brenda Dzis era uma das mais animadas. Apaixonada pela Índia, a jovem acompanha pela internet os filmes e músicas de Bollywood e já treina várias coreografi­as. Ela aprovei- tou a oportunida­de de aprender com profission­ais e não dispensou o celular para filmar toda a apresentaç­ão. “Gosto muito de dançar, meu padrasto e minha mãe dançam e eu já tenho experiênci­a em dança de salão. Mas há uns dois anos me apaixonei por Bollywood e fiquei feliz em ter dado certo de participar da oficina”, ressalta.

Sua mãe, a professora Sueli Semensato, contou que foi a partir da novela Caminho das Índias que a filha se interessou pela cultura do país asiático. “A oficina veio a calhar, ela está fazendo um espetáculo na escola e assistiu vários filmes para poder montar a coreografi­a.”

A funcionári­a pública Marli Flausino foi acompanhad­a pelo neto Pablo Henrique de Souza e juntos entraram na dança, acompanhan­do a filha dela que havia feito a oficina. Mesmo um pouco envergonha­do o garoto curtiu o ritmo. “Dançar é ótimo para o estresse e muito bom contra a depressão. Londrina está de parabéns pelo Festival e precisa investir mais nisso”, destacou ela.

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Ricardo Chicarelli
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Fotos: Ricardo Chicarelli Com figurino, sinalizado­res de fumaça e o pó colorido indiano ‘gulal’, a performanc­e levou o público a entrar no clima
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