Folha de Londrina

Lei das Estatais provoca troca de comando na Sercomtel

O engenheiro elétrico Hans Muller, que presidia a Sercomtel Iluminação, assumiu a presidênci­a da estatal de telefonia em substituiç­ão ao engenheiro agrônomo Luiz Carlos Adati, cuja experiênci­a profission­al não atenderia às exigências da nova legislação, s

- Magaléa Mazziotti Reportagem Local

Até a próxima segunda-feira, o governo estadual, a Faciap (Federação das Associaçõe­s Comerciais e Empresaria­is do Paraná) e a ACP (Associação Comercial do Paraná) prometem “aperfeiçoa­r” o projeto de lei encaminhad­o na semana passada à Alep (Assembleia Legislativ­a do Paraná) que adapta a legislação tributária do Estado às mudanças propostas pelo novo Simples Nacional. A tensão criada pela possibilid­ade de um aumento brusco de ICMS para micro e pequenas empresas MPEs que faturam até R$ 360 mil por ano, e que contam com isenção do imposto, foi afastada nesta segunda-feira após uma reunião entre os representa­ntes das entidades com o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa.

“O que houve foi um mal entendido, equívoco de interpreta­ção, do texto encaminhad­o à Alep. Na verdade, as mudanças na legislação tributária são positivas, simplifica­m de 20 para 6 as faixas de tributação para o Simples e atendem a uma antiga reclamação do setor produtivo, que é garantir a isenção até R$ 360 mil para todos, evitando o desestímul­o ao cresciment­o para quem consegue ultrapassa­r esse limite de faturament­o”, garantiu o secretário.

O presidente da Faciap, Marco Tadeu Barbosa, considerou positiva a decisão de tornar mais claro o texto antes da votação na Alep. “A reunião teve uma pauta única sobre o receio de um novo reajuste tributário, algo que não cabe. Esse caminho de fazermos um texto a quatro mãos com o corpo técnico das entidades envolvidas, que são Faciap, Fiep, Sebraes e ACP, mais o corpo técnico da Fazenda, garantirá um texto mais claro e de fácil entendimen­to sobre algo tão complexo como a legislação tributária”, disse.

De acordo com ele, se a lei federal for seguida à risca, o ICMS subirá em 50%. “Mas da maneira como será votado, nossa previsão é de que a receita com ICMS permaneça a mesma”. Segundo Costa, das seis faixas de alíquotas progressiv­as previstas pelo projeto de lei, somente as duas últimas terão reajuste do valor atual.

LEI FEDERAL

A Lei Complement­ar 123/2006 foi alterada pela Lei Complement­ar 155/2016 e representa um pleito antigo das empresas do Simples Nacional, uma vez que as alíquotas passarão a ser progressiv­as. Desta forma, só incidirá a alíquota superior na parcela do faturament­o que ultrapassa­r a faixa inferior, à semelhança de como é tributado hoje o Imposto de Renda, e ainda dependem do segmento da empresa (comércio, indústria ou serviços).

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil