Folha de Londrina

ANS adora planos de saúde. Já seus clientes...

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A denúncia não separa as pessoas”

Deputado Bonifácio Andrada (PSDB-MG) descartand­o o fatiamento da 2ª denúncia

Criada para regular planos de saúde e “assegurar o interesse público”, como diz a Lei 9.961/2000, a Agência Nacional de Saúde (ANS) age quase como entidade de defesa das empresas que deveria fiscalizar. Nessa segunda (9), em um evento em São Paulo, o presidente da ANS não escondeu sua preocupaçã­o com o setor, face o envelhecim­ento da população. Fazendo coro aos planos de saúde, que, afinal, ganham mais em países pobres, onde a maioria morre antes de envelhecer.

Muita cara de pau

A ANS é tão boazinha com as empresas que autorizou reajustes de 13,55% em 2016 e mais 13,55% em 2017, para uma inflação de 3%.

Ruim por ruim...

Mais de três milhões de brasileiro­s abandonara­m os planos de saúde. Cada vez mais caros e de má qualidade, a opção semelhante é o SUS.

Ninguém aguenta

Somente em 2016 quase 1 milhão e 400 mil pessoas deixaram os planos de saúde, atesta o Instituto de Estudos de Saúde Suplementa­r.

Corrida ao ouro

Com a vida dos planos de saúde tão facilitada, gigante United Health, por exemplo, comprou a Amil para entrar no mercado brasileiro.

Governo vai promover

diplomata em Pyongyang O governo Michel Temer não cogita fechar a embaixada na Coreia do Norte, ao menos por enquanto, ainda que considere equivocada a decisão de implantála. Mas o diplomata Cleiton Schenkel, encarregad­o de negócios do Brasil, pode contar: a decisão de promovêlo já está tomada. Quando deixar Pyongyang, onde se encontra há pouco mais de um ano, vai ganhar um posto que será um prêmio a sua dedicação.

Elogios do chefe

A disposição de encarar a vida em Pyongyang arranca elogios do chanceler Aloysio Nunes: “Ele tem coragem, faz um ótimo trabalho”.

Isolamento financeiro

Schenkel precisa ir a cada 40 dias a Pequim sacar os euros (dólares dos EUA, nem pensar) do salário e para as despesas da embaixada.

Única família

O diplomata, a mulher e o filho bebê são a única família brasileira na Coreia. Se o filho fosse um pouco maior, não haveria escola para ele.

Destruição seria total

O Brasil tem estudos indicando que a Coreia do Norte teria condições de destruir totalmente a Coreia do Sul em apenas 40 minutos. Neutraliza­r todo esse poder ofensivo é missão quase impossível.

A vida como ela é

Só está na cabeça de quem não é familiariz­ado com o Congresso a “urgência” na tramitação da segunda denúncia contra Michel Temer. Nessa segunda (9), apenas vinte dos 513 deputados deram as caras.

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