Folha de Londrina

A dança pulsa na cidade

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Sob a temática “A Revolução da Alegria”, a 15ª edição do Festival de Dança de Londrina, com coordenaçã­o geral de Danieli Pereira, começou no sábado (7) e segue até o dia 15 de outubro. Serão apresentad­os 17 espetáculo­s com grupos e profission­ais das artes cênicas vindos de diferentes cidades brasileira­s e dois países africanos, além da realização de cinco oficinas durante a semana. As danças

e o contemporâ­neo, numa celebração de cores e ritmos, destacamse na grade que oferece ainda estilos como balé clássico e dança de salão, espetáculo­s de teatro e O festival tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e da Secretaria Municipal de Cultura, por meio do Promic (Programa Municipal de Incentivo à Cultura).

O Balé Teatro Castro Alves, de Salvador, abriu o evento com o espetáculo “Lub Dub”. Com 36 anos de trajetória, pela primeira vez, a companhia baiana apresentou seu mais novo espetáculo fora do território nordestino. O espetáculo foi realizado no Teatro Ouro Verde. Um atrativo da edição deste ano é oferecer

étnicas performanc­e art.

metade dos espetáculo­s gratuitos e outra metade a preços populares, entre R$5 e R$10. Todas as informaçõe­s de datas, locais e beneficiár­ios podem ser encontrada­s no site www. festivalde­dancadelon­drina.art.br.

O espetáculo “Lub Dub” inspira-se em tudo o que pulsa: da diversidad­e de sons percussivo­s em diferentes culturas aos batuques que emergem do próprio corpo. O resultado é um fluxo entre as culturas afro-brasileira e sul-coreana, do candomblé e capoeira aos tambores orientais, tendo como principal protagonis­ta o corpo com suas expressões dançantes e musicais. Depois de quase quatro décadas de trajetória, este é o resultado que a companhia baiana abraça no desafio de ser coreografa­da pelo artista experiment­al Jae Duk Kim (da Coreia do Sul), também criador da trilha sonora e do figurino, que traz ainda a performanc­e vocal ao vivo do bailarino e cantor Gilmar Sampaio.

 ?? Fábio Aouzas/ Divulgação ?? Na década de 60, surge como uma modalidade de manifestaç­ão artística interdisci­plinar que pode combinar teatro, música, poesia ou vídeo, com ou sem público
Fábio Aouzas/ Divulgação Na década de 60, surge como uma modalidade de manifestaç­ão artística interdisci­plinar que pode combinar teatro, música, poesia ou vídeo, com ou sem público

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