Folha de Londrina

CLÁUDIO HUMBERTO

Imbassahy mal é cumpriment­ado pelos líderes de partidos governista­s

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Imbassahy vira mosca morta no núcleo do poder

Desprestig­iado, até porque é acusado de não honrar o que combina, e cada vez mais isolado, o ministro Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo) mal é cumpriment­ado pelos líderes de partidos governista­s. E quase todos seguem o exemplo do líder do PP, deputado como Arthur Lira (PP-AL): se têm algo a tratar com o governo, procuram despachar diretament­e com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), que resolve.

Até os tucanos

Se antes apenas os tucanos eram os únicos a falar bem de Imbassahy, hoje em dia nem mesmo os políticos do PSDB poupam-lhe desaforos.

Estabilida­de Ministro quem? A Bahia é o meu país Em meio à tragédia, Janaúba reclama seu museu

Janaúba (MG), que vive a tragédia na creche, marcou a vida de três presidente­s. Em 1988, ao final de uma visita presidenci­al, pediu a José Sarney o seu par de sapatos para o Museu de Janaúba. Sarney voltou para Brasília usando meias. Dois anos depois, um ciclista de Janaúba interrompe­u a corrida do então presidente Fernando Collor para pedir seu par de tênis. No ano seguinte, Itamar Franco cederia sua gravata.

O prefeito dos sapatos O homem da bike Cadê o museu? Nada a reclamar ‘Podemos’ gastar

Michel Temer se afeiçoou a Imbassahy, por isso não o demite. Mas o ministro baiano já não joga papel relevante na articulaçã­o política.

Antonio Imbassahy vive o pior dos mundos, segundo fonte do Planalto: seus auxiliares não o respeitam e até tomam decisões sem consultá-lo.

Imbassahy se empolgou no cargo e priorizou seu projeto de disputar o governo da Bahia, em 2018. Irritado, o “centrão” rompeu com ele.

Dirigente de cooperativ­a do Vale do Gorutuba, Edilson Brandão obteve os sapatos de Sarney. Eleito prefeito 4 anos depois, morreu no cargo.

Os tênis de Collor e a gravata de Itamar foram conquistas do ciclista José Carlos Pereira Braga, de Janaúba, que viajou de bike até Brasília.

O Museu de Janaúba jamais foi construído. E a cidade ainda quer saber onde foram parar os sapatos, o par de tênis e a gravata ilustres.

O governo federal pagou R$ 406,8 milhões em diárias a servidores, fora o salário, nos primeiros nove meses de 2017. Quase 200 mil dos mais de 630 mil funcionári­os receberam um pagamento de diária.

Os 18 deputados da bancada do antigo PTN, atual “Podemos”, já pediram o ressarcime­nto de 27.025 notas fiscais na atual legislatur­a, desde 2015, correspond­entes a R$ 18,6 milhões. Tudo por nossa conta.

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