Justiça proíbe Boca Aberta de frequentar Câmara de Londrina
Ojuiz da 5ª Vara Criminal de Londrina, Paulo César Roldão, determinou que o ex-vereador Emerson Petriv (PR), conhecido como Boca Aberta, não frequente os mesmos lugares que os vereadores Rony Alves (PTB), Jamil Janene (PP) e Mário Takahashi (PV), que preside a Câmara Municipal de Londrina. Com o despacho, na prática, o ex-vereador fica impedido de frequentar a Câmara. Na mesma decisão, o magistrado também impôs medidas restritivas de 500 metros “para preservar a integridade física dos requerentes”. Boca Aberta, que teve o mandato cassado no último dia 15, ainda não poderá manter contato com os parlamentares por qualquer meio de comunicação. dedos. Foi, então, que Takahashi, sob alegação de ter sido ameaçado, acionou os seguranças do Legislativo. Boca Aberta saiu correndo para o estacionamento e fugiu.
Na última terça-feira (24), apoiadores do ex-vereador marcaram um protesto em frente à Câmara, mas a manifestação foi cancelada pelo próprio Boca Aberta, que criticou o esquema de monitoramento montado. Um gradil foi instalado no entorno do Legislativo. Guardas municipais também patrulhavam constantemente a região. “Vamos remarcar (o protesto)”, avisou. Ele ainda não foi notificado da decisão judicial.
Em entrevista à FOLHA, Boca Aberta afirmou que recebeu o despacho com muito espanto. “É uma afronta à democracia. Já não basta o golpe sorrateiro em cassar o meu mandato, sou comunicado disso. Há uma organização criminosa instalada na Câmara”, acusou novamente. O ex-vereador reiterou que “até 15 de outubro (data em que foi cassado), não apresentava perigo aos vereadores, e ofereço risco um dia depois?”.
Na semana passada, Boca Aberta se envolveu em uma confusão com Takahashi, que concedia uma entrevista para uma emissora de TV. Ao interromper a fala do presidente da Câmara, ele teria simulado o gesto de uma arma com os