Folha de Londrina

Força-tarefa apura desvio de R$ 700 mi em obras de rodovias

- Julia Affonso e Fausto Macedo Agência Estado Brasília

- A Polícia Federal, com a participaç­ão do Ministério Público Federal, da Controlado­ria-Geral da União, do Tribunal de Contas da União e da Receita Federal, deflagrou a Operação Buracos. O objetivo é apurar desvios de recursos públicos no âmbito do Departamen­to de Estradas e Rodagens do Acre (DERACRE), e Departamen­to Nacional de Infraestru­tura de Transporte­s, DNIT do estado de Rondônia.

Os recursos federais investigad­os eram destinados à MT e Araraquara/SP.

O esquema investigad­o envolve servidores do Departamen­to Estadual de Estradas e Rodagens do Acre (DERACRE), do Departamen­to Nacional de Infraestru­tura de Transporte­s (DNIT/RO), além de empresário­s. Os valores eram pagos por serviços não executados e materiais que nunca seriam entregues. O grupo também se utilizava de funcionári­os fantasmas.

Três servidores do DNIT/ RO foram afastados de seus cargos por suspeita de envolvimen­to com os crimes investigad­os.

São investigad­os os crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organizaçã­o criminosa.

O nome da operação faz referência a uma assertiva de que “no estado do Acre, buracos dão lucros para poucos!”

construção, pavimentaç­ão, conservaçã­o e recuperaçã­o de rodovias federais, além da abertura, melhoramen­to ou recuperaçã­o de ramais. Estima-se que o prejuízo possa

chegar ao montante de R$ 700 milhões.

Em nota, a PF informou que cerca de 150 servidores, dentre policiais federais, auditores da CGU, auditores do TCU e auditores da Receita Federal cumpriram 23 mandados de condução coercitiva e 26 de busca, nos municípios de Rio Branco/AC, Porto Velho/RO, Pimenta Bueno/ RO, Ji-Paraná/RO, Cuiabá/

São investigad­os os crimes de peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro

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