Dólar sobe 1,37% e atinge maior cotação desde julho
Aversão ao risco interno e cenário nos EUA puxam alta
O dólar renovou as máximas ante o real na segunda-feira, 30, na maior cotação desde 6 de julho deste ano, em movimento defensivo na véspera da formação da Ptax e com semana curta por causa do feriado na quinta-feira. No cenário doméstico, a forte queda da bolsa por causa do aumento da aversão ao risco influenciou o câmbio e, no exterior, as especulações giram em torno do novo presidente do Federal Reserve e a possível aprovação da reforma tributária proposta pelo presidente Donald Trump. No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 1,37%, aos R$ 3,2883. O giro financeiro somou US$ 1,109 bilhão. No mercado futuro para novembro, caiu 1,59%, aos R$ 3,2895 e giro de US$ 18,69 bilhões.
Bovespa fecha com maior queda em quatro meses
Uma combinação de fatores internos e externos pesou sobre a bolsa brasileira, que teve a maior queda porcentual em mais de quatro meses. Segundo profissionais do mercado, houve aumento do desconforto do investidor diante de adversidades do cenário doméstico. Assim, o Índice Bovespa terminou o dia aos 74.800,33 pontos, em queda de 1,55%. Foi a maior perda em um único dia desde 20 de junho (-2,01%). O ganho acumulado do índice em outubro foi reduzido para 0,68%. A queda mais significativa do dia ficou com MRV ON, que recuou 5,85%, com noticiário sobre os planos do governo para uso do FGTS em outras frentes, como pagamento de dívidas com o Fies, programa de financiamento estudantil.