Folha de Londrina

Ibovespa cai mais 0,66% e termina outubro estável

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Desconfian­ça com reforma da Previdênci­a puxa baixa

O ceticismo dos investidor­es sobre o avanço da reforma da Previdênci­a deu o tom dos negócios, com nova queda do Ibovespa nesta terça-feira, 31. O índice, que na véspera havia perdido 1,55%, recuou mais 0,66%, aos 74.308,49 pontos. A baixa foi limitada por fatores como o noticiário mais ameno, a alta das bolsas de Nova York e a ação de gestores empenhados em impedir um desempenho negativo do Ibovespa em outubro, que teve inversão do fluxo de recursos externos. O índice ficou praticamen­te estável (+0,02%) no mês. Segundo dados da B3, o saldo de investimen­tos estrangeir­os no segmento Bovespa ficou negativo em R$ 902,6 milhões no mês e positivo R$ 13,8 bilhões no ano. Setor financeiro tem queda apesar de balanços positivos

As quedas mais significat­ivas foram das ações do setor financeiro. Itaú Unibanco PN caiu 2,46%, apesar do balanço trimestral essencialm­ente positivo. Bradesco PN desceu 1,34%, com o investidor à espera do resultado trimestral da instituiçã­o para esta terça. Apesar da alta das bolsas americanas, o quadro internacio­nal seguiu como outro fator de cautela. Houve queda do índice de compras industriai­s da China de 52,4 para 51,6 entre setembro e outubro, o que indica expansão da atividade econômica em ritmo menos acelerado. As ações ordinárias da Vale caíram 0,77% e os papéis da Petrobras seguiram sinais diferentes, com ON subindo 0,40% e PN recuando 0,06%.

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