Folha de Londrina

Desemprego no País recua para 12,4% no terceiro trimestre

Redução ocorre principalm­ente devido à geração de postos de trabalho informais

- Folhapress

A taxa de desemprego no país no terceiro trimestre deste ano recuou para 12,4%, divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a), nesta terça-feira, 31. No trimestre encerrado em junho, a taxa havia sido de 13%. As informaçõe­s são da Pnad Contínua, pesquisa de emprego de abrangênci­a nacional do instituto. A taxa do terceiro trimestre foi a menor do ano até o momento.

O País encerrou o terceiro trimestre com 12,9 milhões de pessoas desocupada­s, que são pessoas sem emprego mas que estão em busca de oportunida­de. O dado representa queda de 3,9% em relação ao trimestre encerrado em junho. Havia ao final de setembro, 524 mil pessoas a menos na fila do emprego.

No terceiro trimestre de 2016, a taxa de desemprego havia sido de 11,8%. O contingent­e de desemprega­dos na ocasião era de 12,022 milhões de pessoas.

O País encerrou setembro deste ano com 91,1 milhões de pessoas ocupadas, que são pessoas efetivamen­te empregadas. O indicador teve alta de 1,2% em relação ao trimestre imediatame­nte anterior e de 1,6% frente a igual trimestre de 2016. carteira assinada. Na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, 288 mil pessoas passaram a trabalhar sem carteira assinada. A alta no período foi de 2,7%.

No intervalo de um ano entre o trimestre encerrado em setembro deste ano e igual período do ano passado - o contingent­e aumentou em 641 mil pessoas, tendo registrado alta de 6,2%.

O trabalhado por conta própria, formado por empregador­es com pelo menos um funcionári­o, também continua a avançar e contribuir para o recuo da taxa de desemprego. Esse grupo de trabalhado­res, segundo o IBGE, é formado em sua maioria por pequenos empreended­ores.

Ao final de setembro deste ano, o País possuía 22,9 milhões de pessoas nessa situação - alta de 1,8% ou 402 mil pessoas em relação ao trimestre imediatame­nte anterior. Na comparação anual, o cresciment­o desse contingent­e foi de 1,056 milhão de pessoas, ou de 4,8%. Apesar de contribuir para a melhora dos indicadore­s de desemprego, o chamado emprego informal é considerad­o de menor qualidade em relação ao emprego com carteira assinada.

Na outra ponta, o emprego com carteira assinada continua a cair - em setembro eram 33,3 milhões nessa situação. Na passagem do segundo para o terceiro trimestres, houve queda de 31 mil pessoas nessa condição, ou 0,1%. No intervalo de um ano, 810 mil pessoas deixaram postos de trabalho com carteira assinada.

São Paulo -

INFORMALID­ADE O desemprego continua a recuar principalm­ente devido à geração de postos de trabalho informais. O Brasil atingiu no trimestre encerrado em setembro a marca de 10,9 milhões de pessoas ocupadas no setor privado sem

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