Folha de Londrina

Construção demite 268 mil empregados em um ano

- Daniela Amorim Agência Estado

A construção cortou 268 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a). O total de ocupados na atividade encolheu 3,8% no terceiro trimestre de 2017 ante o mesmo período de 2016.

Também houve corte de vagas no setor de agricultur­a, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultur­a, com menos 400 mil empregados, um recuo de 4,4% no total de ocupados. Na direção oposta, a indústria criou 245 mil vagas no período de um ano, uma alta de 2,1% no total de ocupados no setor no terceiro trimestre ante o mesmo trimestre de 2016. O comércio contratou 410 mil empregados, alta de 2,4% na ocupação no setor.

A atividade de Informação, comunicaçã­o e atividades financeira­s, imobiliári­as, profission­ais e administra­tivas que inclui alguns serviços prestados à indústria - registrou um cresciment­o de 488 mil vagas em um ano, 5,1% de ocupados a mais.

Também houve aumento no contingent­e de trabalhado­res de alojamento e alimentaçã­o (+562 mil empregados), outros serviços (+214 mil pessoas), transporte, armazenage­m e correio (+117 mil ocupados), serviços domésticos (+27 mil empregados) e administra­ção pública, defesa, seguridade

NO MESMO ANO

Na comparação entre o terceiro trimestre de 2017 e o segundo trimestre do mesmo ano, a indústria criou 67 mil postos de trabalho, o equivalent­e a um aumento de 0,6% no total de ocupados no setor.

O total de ocupados no País cresceu 1,2% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre, com a criação de 1,061 milhão de vagas.

Outros setores que contratara­m no período foram a construção, com 141 mil postos de trabalho a mais; comércio, com 91 mil funcionári­os a mais; alojamento e alimentaçã­o, mais 175 mil; administra­ção pública, defesa, seguridade social, educação e saúde, mais 249 mil novas contrataçõ­es; informação, comunicaçã­o, atividades financeira­s, imobiliári­as, profission­ais e administra­tivas, com 241 mil a mais; serviços domésticos, 77 mil a mais; e outros serviços, com a geração de 54 mil novos postos.

Por outro lado, houve demissões em transporte, armazenage­m e correio, com 11 mil ocupados a menos, e em agricultur­a, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultur­a, com 31 mil vagas extintas.

Rio - social, educação, saúde humana e serviços sociais (+51 mil vagas).

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