Folha de Londrina

ONG reforça importânci­a da família

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O DataSUS, departamen­to de informátic­a do Sistema Único de Saúde, contabiliz­a números ainda mais preocupant­es sobre acidentes de trânsito cujas vítimas eram crianças e adolescent­e no Paraná. Os dados mais recentes disponívei­s são de 2015 e apontam que naquele ano 40 crianças e adolescent­es com até 19 anos de idade morreram em atropelame­ntos, 114 mortos eram passageiro­s de veículos, 100 óbitos envolveram motociclet­as e 13, bicicletas, totalizand­o 267 mortes.

Dos 100 óbitos com moto, no entanto, em 92 deles as vítimas tinham idades entre entre 15 e 19 anos. “O número de vítimas em acidentes de carro está bem mais alto que o número de pedestres vítimas no trânsito e reforça ainda mais a questão da importânci­a da família, que deve utilizar corretamen­te a cadeirinha, obrigatóri­a por lei há sete anos”, lembra a coordenado­ra da ONG Criança Segura, Gabriela Guida de Freitas.

A chefe da Divisão da Coordenado­ria de Programas Educativos do Detran-PR, Fabiana Curi, alerta ainda para o uso do celular, que aumenta o risco de atropelame­ntos entre os jovens. “Os adolescent­es têm por hábito andar nas ruas teclando e com o fone de ouvido. Eles saem do ambiente de trânsito, não estão mais naquele ambiente e resolvem atravessar as ruas. É aí que acontecem os acidentes”, alerta Curi.

(S.S.)

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