Folha de Londrina

Jovens tentam controlar ansiedade antes da prova

- Marian Trigueiros Reportagem Local

Poucos minutos antes dos portões abrirem, às 12h, centenas de candidatos já se aglomerava­m na entrada do Colégio Estadual Vicente Rijo, em Londrina. Eles representa­ram uma porcentage­m dos 17,4 mil inscritos no município. O Paraná registrou um número de 287,8 mil participan­tes, de um total de 6,73 milhões em todo no País.

A essa altura, enquanto esperavam, nem tinham ideia das questões que iriam encontrar na prova e, muito menos, do tema da redação. “Acho que a banca examinador­a pode perguntar sobre refugiados, um assunto que tem se falado bastante esse ano”, disse a candidata Leticia dos Reis, 18 anos. Já a aposta da de Ingrid Maller, de 17 anos, foi a Reforma da Previdênci­a. “O Enem sempre aborda temas atuais”, afirmou. O tema da redação, entretanto, foi “Desafios para Formação Educaciona­l de Surdos no Brasil”,

Depois de um ano de estudos, o misto de expectativ­a e ansiedade era o sentimento mais presente entre os candidatos que aguardavam a abertura dos portões. Alguns preferiram chegar bem cedo para não correrem o risco de ficar do lado de fora. Outros escutavam músicas ou manuseavam os celulares como forma de passar o tempo e relaxar.

Era possível, também, ver pais acompanhan­do para dar um abraço nos filhos. A candidata Natália Novelli, de 17 anos, estava com a mãe Daniela Novelli. “Durante todo o ano, tentei deixá-la bem tranquila com relação à obrigação para não aumentar ainda mais a cobrança que paira sobre ela. Nessa época, os adolescent­es ficam muito nervosos, porque eles pensam que não há mais outra alternativ­a. Essa pode ser a primeira frustração que vão passar na vida e os pais precisam estar ao lado”, comentou a mãe.

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