Folha de Londrina

Exterior e commoditie­s derrubam o câmbio e puxam alta da bolsa

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Dólar cai 1,44% e fecha em R$ 3,2578

Após ter rompido o patamar dos R$ 3,30 na sexta-feira (3) - o mais alto desde 4 de julho -, o dólar devolveu toda a alta do último pregão, ajudado pelo comportame­nto do câmbio no exterior e impulsiona­do pela valorizaçã­o das commoditie­s. A moeda americana fechou na casa dos R$ 3,25. O dólar à vista fechou em baixa de 1,44%, a R$ 3,2578. O volume foi de US$ 1,065 bilhão. Na mínima, atingiu R$ 3,2558 (-1,50%) e, na máxima, R$ 3,3046 (-0,03%).

Segundo operadores, a moeda acompanhou seus pares emergentes, beneficiad­os principalm­ente pela alta de mais de 3% do petróleo no mercado internacio­nal. O dólar também caiu frente a moedas fortes.

Petróleo e minério de ferro impulsiona­m ações

O bom desempenho das commoditie­s foi essencial para a alta desta segunda-feira (6) do Índice Bovespa. Em um dia de agenda política e econômica esvaziada, a valorizaçã­o dos preços do petróleo e do minério de ferro garantiu o avanço das ações de Petrobras, Vale e siderúrgic­as. Esses papéis compensara­m a fraqueza das ações do setor financeiro e contribuír­am para levar o Índice Bovespa a uma alta de 0,53%, aos 74.310,79 pontos. Os negócios com ações na B3 somaram R$ 9,3 bilhões. Os preços do petróleo tiveram altas superiores a 3% e atingiram os maiores níveis em dois anos. As ações da Petrobras subiram 2,20% (ON) e 2,89% (PN).

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