MODERNIZAÇÃO -
Outros leitos de internação e de terapia intensiva também passarão por readequações
Reforma de 15 leitos de UTI adulto foi entregue ontem pela Santa Casa de Londrina. Pacientes serão transferidos ainda nesta semana. Outras 21 vagas de terapia intensiva passarão por obras de adequação. SUS responde por 77% dos atendimentos na instituição.
ASanta Casa de Londrina entregou nesta terçafeira (7) as obras de reforma de 15 leitos de UTI adulto. Os novos leitos estão prontos para receberem os pacientes, que devem começar a ser remanejados ainda nesta semana. Assim que for feita a transferência, o hospital dará início à readequação de outros 21 leitos de terapia intensiva. Outros cerca de 30 leitos de internação também já estão sendo reformados e a previsão do hospital é que estejam prontos no início de 2018. As obras foram executadas com recursos do governo estadual, em um investimentototaldeR$2.326.000,00, sendo R$ 1.780.00,00 para a parte estrutural e R$ 546 mil para aquisição de equipamentos. A execução do projeto de reforma começou há seis meses.
O prédio da Santa Casa foi inaugurado em 1944 e no decorrer dos anos foram feitas várias adequações. A última adequação mais significativa, lembrou o superintendente do hospital, Fahd Haddad, aconteceu em 2002. “A gente precisa modernizar as instalações e qualificá-las de acordo com as novas normas da Vigilância Sanitária. Essa ajuda (recursos do governo do Estado) veio no momento certo e é de grande relevância porque vamos entrar com equipamentos mais modernos”, destacou.
Quando todos os 36 leitos de UTI e os 30 de internação estiverem readequados, disse Haddad, mais de 80% das instalações existentes para acomodar os pacientes terão passado por modernização, que também incluiu o setor de atendimento de urgência. Na Santa Casa, 77% dos atendimentos são feitos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
“Tão importante quanto abrir novos acessos, é qualificar os que já existem e nós temos feito isso com muita maestria”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, que esteve nesta terça-feira em Londrina para a entrega dos leitos da Santa Casa.
Caputo ressaltou que na próxima semana a Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) irá votar a lei da complementaridade (PL 88/2017) que dará amparo legal para que o Estado possa voltar a investir nos hospitais filantrópicos, com o repasse de recursos para custeio, execução de obras e compra de equipamentos por meio do Programa HospSUS, criado em 2010 pelo governo do Paraná. A lei complementar é necessária em razão da lei federal 13.019/14, que impede o repasse de recursos a entidades filantrópicas. “Semana que vem poderemos retomar a condição de voltar a investir na filantropia”, disse o secretário.
AMPLIAÇÃO
Entre maio e junho de 2018, a Santa Casa também espera inaugurar as obras de ampliação, com recursos do governo federal. Serão mais de 200 leitos, aumentando para 400 o número de leitos para atendimento a pacientes de Londrina e da Região Norte do Estado. De acordo com Haddad, 75% da obra estão concluídas e agora falta a fase de acabamento.
A ampliação começou em 1993 e ao longo desses 24 anos houve várias etapas de paralisação. “Foram dois anos parada por problemas com a construtora. A gente só conseguiu um recurso maior e substancial em 2010”, disse o superintendente do hospital. O investimento total é de R$ 40 milhões, dos quais R$ 23 milhões foram empregados na estrutura física e os outros R$ 17 milhões, na aquisição de equipamentos.
Na Santa Casa, 77% dos atendimentos são feitos pelo Sistema Único de Saúde