Meirelles reafirma nova alíquota dos servidores
no ano que vem. A intenção de majoração da alíquota, que visa a assegurar a exequibilidade do Orçamento do ano que vem, já tem gerado reações contrárias de líderes sindicais da categoria, que acenam com convocação de greve caso o governo insista na proposta. “Não há previsão de voltar atrás”, afirmou.
Para o ministro, a defesa de interesses é legítima e faz parte da democracia. Os investidores de grande porte, exemplificou, vão reclamar no Congresso da proposta de taxação dos fundos exclusivos, e os servidores também devem reclamar. “Faz parte da democracia reclamar, mas a nossa proposta é de que deve aumentar. Inclusive para se criar uma isonomia. Isto é, tornar igual a tributação para todos.”
“Eles têm o direito de reclamar”, continuou, em relação ao funcionalismo público. “É legítimo irem ao Congresso, fazer manifestações e não há problema nenhum. Mas nós temos que defender o interesse público”, pontuou Meirelles, acrescentando que o aumento da alíquota previdenciária dos servidores ocorre para que o Orçamento do próximo ano esteja dentro das normas estabelecidas.