Sobe para dois número de mortos em rebelião em Cascavel
Nesta sexta-feira (10), no segundo dia da rebelião na PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel), mais um preso foi morto por outros detentos. O motim começou na tarde quinta-feira (9), quando a primeira morte foi registrada – um detento teria sido decapitado. Ontem, houve tentativa de negociação com os rebelados, mas eles teriam se recusado a entregar os reféns: dois agentes penitenciários, que estão sob poder do detentos desde o início do motim. Um terceiro havia sido rendido, mas, após ser ferido, foi liberado.
Segundo o diretor do Depen, Luiz Cartaxo, a falta de uma pauta clara por parte dos rebelados está dificultando qualquer possibilidade de avanço. “As negociações continuam, mas não estão ‘andando’. Alguns falam de transferências, outros reclamam de maus-tratos. Não existem pedidos concretos e nem uma liderança definida”, explicou.
De acordo com Cartaxo, está descartada, por enquanto, uma invasão do local. “O critério para uma invasão é se existe risco à integridade física dos reféns, no sentido de preservar a vida deles. Estamos monitorando e os agentes estão bens”, afirmou. A água e a luz do presídio foram cortadas por medidas de segurança.