HISTÓRIA
Jornal celebra seis décadas de tradição e compromisso com a cidade e a região, buscando se integrar ao futuro com o que há de melhor no jornalismo
Conectada com o presente e o futuro, integrando o impresso e o digital, a Folha de Londrina completa hoje 69 anos, como um dos mais respeitados veículos de comunicação do Paraná. O jornal do Grupo Folha de Comunicação está presente em 253 municípios do Estado, com uma média de 120 mil leitores por dia, somente em sua versão impressa
Maior jornal impresso de Londrina e um dos mais respeitados veículos de comunicação do Paraná, a Folha de Londrina comemora nesta segunda-feira (13) 69 anos. Presente em 253 municípios do Estado, e com uma média de 120 mil leitores por dia, somente em sua versão impressa, a FOLHA, que faz parte do Grupo Folha de Comunicação, se consolidou ao longo do tempo por sua qualidade e tradição jornalística.
“A FOLHA tem um papel fundamental na história de Londrina e do Norte do Paraná, sempre acompanhando os principais acontecimentos e participando de toda a formação da cidade e da região. Isso é um orgulho e uma responsabilidade, pois a Folha de Londrina continua sendo um participante ativo do interior do Estado, sempre com um jornalismo equilibrado e inteligente”, destaca José Nicolás Mejía, superintendente do Grupo Folha de Comunicação.
A história da Folha de Londrina começou em 1948 com João Milanez, que junto com Correia Neto, fundou aquele que seria o mais influente jornal da cidade. Londrina ainda era uma jovem e promissora Capital do Café quando o então jornal semanal passou a ser diário. “No início, qualquer problema de tempo e fiação atrapalhavam a impressão. Colocava a correia da rotoplano na polia de um jipe e ele ficava ‘roncando’ por horas. Gastava uma enormidade de gasolina, mas tínhamos que imprimir o jornal”, relembrou Milanez no livro “Dois Minutos com João Milanez”, editado em 2008 pela Rádio CBN Londrina. Ele faleceu em 2009.
PIONEIRISMO Uma das marcas que a FOLHA carrega é seu pioneirismo. Nos anos 50, foi o primeiro jornal do Paraná a ter uma impressora rotativa, que permitia a impressão de 18 mil exemplares por hora. Dez anos depois, a Folha de Londrina se tornou o terceiro jornal do Brasil a adquirir uma impressora offset. Quando completou 30 anos, o veículo chegou a ser homenageado por Chacrinha, com o troféu “Velho Guerreiro”, por sua relevância no jornalismo.
Na década de 90, a publicação entrou para a história ao ser o primeiro impresso do mundo a ter a qualidade de seu serviço reconhecida internacionalmente. Foi no final desta década que José Eduardo de Andrade Vieira, falecido em 2014, assumiu a superintendência da FOLHA, dando prosseguimento a sua constante melhora, como a compra do moderno sistema de impressão CTP (Computer to Plate), em que a chapa de impressão é gerada digitalmente.
COMPROMISSO
A história do jornal está estreitamente ligada com a de Londrina, que em dezembro comemora 83 anos. Numa época em que a Pequena Londres queria crescer não só em número de habitantes e que o governo do Estado prometia uma extensão da Universidade Federal do Paraná na cidade, a FOLHA foi a voz dos londrinenses pela implantação de sua própria instituição de ensino. A UEL (Universidade Estadual de Londrina) foi esta conquista. A Folha de Londrina ainda foi uma das responsáveis pela criação do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná).
O perfil de lutar pelo progresso da cidade continuou ao longo dos anos, se mantendo até os dias atuais, sempre de uma maneira benéfica e debatendo ideias. Há três anos, o “Encontros Folha” tem sido a bandeira hasteada por uma cidade e Estado melhores. “Nós cobramos, mas sinalizamos o que temos de bom. A FOLHA tem em seu DNA o compromisso com o desenvolvimento do Paraná. O Encontros é uma prova disso, pois com uma linha editorial propositiva, discute o nosso futuro”, expõe Mejía.
VANGUARDA
Em um mundo cada vez mais conectado e com novas ferramentas digitais, a FOLHA vem trazendo o que há de melhor. Além de um portal que oferece informações completas e a ferramenta de realidade aumentada, o projeto “Especial Transmídia” é uma das apostas para aproximar o jornal impresso e o formato digital de forma eficiente. Iniciada em setembro, a iniciativa disponibiliza todo o mês uma reportagem especial no formato de jornalismo imersivo.
Até agora foram três edições: “Rota do Café”, “Porto de Paranaguá” e “Rio Tibagi”. O próximo será sobre o aniversário de Londrina. Segundo Adriana de Cunto, chefe de redação da FOLHA, o momento é de transição entre duas mídias: “Temos buscado encontrar uma ponte entre a tradição de um dos mais importantes jornais do Paraná, com a comunicação digital e as redes sociais”, afirma.
Para ela, este caderno é uma experiência nova a cada publicação. “Hoje, a FOLHA é um dos poucos jornais do Brasil a ter esta transmidialidade, sempre buscando acrescentar novas linguagens.”
FUTURO
A partir desta segunda, a Folha de Londrina também começa se preparar para suas sete décadas com uma programação com diversas ações para prestigiar o que o jornal tem de melhor: seu leitor. Concomitantemente a isso, a FOLHA continua com seu comitê de leitores, que dá sugestões para a linha editorial do jornal. É a relação de confiança que continua sendo um símbolo do veículo, cuja marca é a mais lembrada pelos londrinenses na categoria jornal impresso e a segunda mais lembrada em Londrina, de acordo com o Top de Marcas 2017.
Disposta a levantar cada vez mais as bandeiras da evolução, a FOLHA continua procurando inovação, mas sem deixar de lado a qualidade. “O jornalismo está mudando e precisamos continuar acompanhando as novas maneiras de consumo da informação, seja no impresso ou digital. A Folha de Londrina está encontrando seu futuro e o caminho para ele será construído em conjunto com os seus leitores”, finaliza o superintendente do Grupo Folha de Comunicação, José Nicólas Mejía.
“A relação de confiança continua sendo um símbolo do veículo”