Senado aprova voto distrital misto para eleição de deputados e vereadores
‘ESQUEMA RUDIMENTAR’ Segundo o MPF, o ponto de partida das investigações foi a colaboração premiada de executivos, entre eles a de Sérgio Machado, ex-presidente
nota divulgada pelo MPF.
Para a procuradora da República, Jerusa Burmann Viecili, o caso foi um esquemas “bastante rudimentar” de lavagem de dinheiro.
“Os pagamentos de propina eram feitos diretamente da empresa de engenharia, que era beneficiada no
e Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado. A aprovação se deu por 40 votos favoráveis e 13 contrários. O texto agora segue para a Câmara. Contudo, mesmo se for aprovado pelos deputados, não terá validade para as eleições de 2018. Isso porque a Constituição estabelece que as regras eleitorais só têm validade se tiverem sido aprovadas pelo menos um ano antes da disputa.
A adoção do modelo distrital na votação para o Legislativo foi intensamente debatida na reforma política que movimentou o Congresso neste ano, mas não foi aprovada a tempo de valer para as eleições do ano que vem. Por este modelo é feita a combinação de dois sistemas. O majoritário - que é aplicado atualmente para eleição de governadores, senadores e presidente - e o proporcional, como são eleitos atualmente deputados e vereadores.
O eleitor vota duas vezes: em um candidato do seu distrito e em uma lista fechada, estabelecida pelo partido.