Folha de Londrina

Dólar fecha no menor patamar em um mês

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Moeda norte-americana tem queda de 0,71%

O dólar permaneceu no campo negativo e chegou a bater cotações mínimas, acompanhan­do o movimento da moeda americana no exterior e o cenário de maior apetite ao risco. A divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) acelerou a queda da divisa, que encerrou o dia no menor patamar em pouco mais de um mês. Já no âmbito doméstico, as notícias relacionad­as a mudanças no ministério e à reforma da Previdênci­a pautaram o humor dos investidor­es. O dólar à vista fechou em queda de 0,71%, a R$ 3,2286, menor valor desde 20 de outubro, quando fechou a R$ 3,1898.

Bolsa cai 0,10% após três altas seguidas

Depois de três pregões consecutiv­os de alta firme, o Índice Bovespa perdeu fôlego e sucumbiu a uma leve correção, comandada pelas ações do setor financeiro. O indicador fechou com recuo de 0,10%, aos 74.518,79 pontos. As principais influência­s para os negócios vieram do cenário internacio­nal, que contou com alta das commoditie­s e queda das bolsas de Nova York. O alerta da ata do Fed quanto à inflação fraca nos EUA deu algum alento na última hora, mas não o suficiente para promover uma alta. Internamen­te, a movimentaç­ão do governo em busca do apoio à reforma da Previdênci­a foi acompanhad­a de perto, mas teve interferên­cia limitada nas decisões do investidor.

Papel e celulose registram maiores quedas

Ao longo de todo o dia, as altas do petróleo e do minério de ferro garantiram desempenho positivo às ações da Petrobras e da Vale. Por outro lado, a realização de lucros em Nova York refletiu nas ações de bancos brasileiro­s. Assim, Petrobras PN e Vale ON subiram 1,32% e 2,03%, respectiva­mente, enquanto Bradesco PN e Itaú Unibanco PN perderam 1,13% e 0,97%. Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores quedas ficaram com as do setor de papel e celulose. Suzano ON liderou as baixas do índice, com -3,88. Fibria ON (-3,44%) e Klabin Unit (-1,70%) também se destacaram. Já CSN ON (+3,80%) e Metalúrgic­a Gerdau PN (+2,90%) estiveram entre as maiores altas.

Taxas de juros encerram próximas à estabilida­de

Os juros futuros fecharam a sessão regular com taxas próximas da estabilida­de. Após alta, a pressão se dissipou no início da tarde, em linha com a melhora no mercado de moedas de economias emergentes e no rendimento­s dos Treasuries, que passaram a cair. Também à tarde, a cautela com a reforma da Previdênci­a parece ter perdido força. A taxa do contrato de Depósito Interfinan­ceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou estável em 7,19% e a taxa do DI para janeiro de 2020 passou de 8,42% para 8,43%. A taxa do DI para janeiro de 2021 terminou em 9,25%, mesmo nível do ajuste anterior, e a taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou em 10,03%, de 10,01%.

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