Folha de Londrina

‘Cada paciente deve ser avaliada’

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Das 2.004 respondent­es do estudo que revela as opiniões das mulheres sobre a menstruaçã­o, 32% afirmaram tomar medicament­os para não menstruar e 17% fazem uso de pílula sem interrupçã­o. Além disso, 54% respondera­m que já emendaram uma cartela na outra. O presidente da Federação Brasileira das Associaçõe­s de Ginecologi­a e Obstetríci­a, o ginecologi­sta César Fernandes, reforça que não há problemas à saúde e aponta que em mulheres saudáveis os melhores métodos hoje para não menstruar são o DIU (dispositiv­o intrauteri­no) hormonal e a pílula anticoncep­cional de forma estendida. “São os mais seguros”, ressalta.

No mercado, existem outras opções de contracept­ivos como a injeção trimestral de progestero­na, implante subcutâneo e o anel com hormônio. “Nenhuma mulher quer ter TPM e passar por todos os desconfort­os da menstruaçã­o. Cada paciente deve ser avaliada para descobrir qual é o método mais indicado, pois estão surgindo novas opções”, aponta a ginecologi­sta Inês Paulucci, de Londrina.

Uma delas é contracept­ivo oral de baixa dose com o ciclo flexível. O Yaz Flex, da Bayer, permite a mulher escolher o melhor momento para menstruar. O medicament­o tem duas fases: a obrigatóri­a e flexível. Na primeira, é preciso ingerir a pílula normalment­e durante 24 dias consecutiv­os e na segunda, do 25°ao 120° dia, a mulher poderá realizar uma pausa de quatro dias quando quiser.

(M.O.)

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