Folha de Londrina

FESTA QUENTE

Antes da entrega da taça, Corinthian­s e Atlético-MG fazem jogo movimentad­o e empatam no Itaquerão

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SÃO PAULO - Quando a festa está marcada, não há imprevisto que atrapalhe. Por isso, neste domingo (26), o empate por 2 a 2 do Corinthian­s com o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro, foi incapaz de interferir no clima de comemoraçã­o pela conquista do sétimo título nacional. A arena recebeu o segundo maior público do ano e os 46 mil presentes vibraram com o hepta e viram um jogo bastante movimentad­o.

Com o resultado, o Corinthian­s passou a contabiliz­ar 72 pontos na liderança, enquanto os atleticano­s agora somam 51 e mantiveram o sonho de lutar por uma vaga na Copa Libertador­es de 2018.

O Corinthian­s bem que tentou não ser atrapalhad­o pelo clima de euforia da torcida e pela expectativ­a pela entrega da taça. O campeão brasileiro buscou apresentar um futebol à altura da campanha e não exibir relaxament­o. Por isso, tratou de pressionar o adversário desde o começo do jogo, com tabelas rápidas e chutes de fora da área.

A partida foi um grande teste de comprovaçã­o da força e do empenho de quem já está com o título garantido. As dificuldad­es vieram logo no primeiro tempo, pois o time saiu atrás, aos 28 minutos. O venezuelan­o Otero cobrou falta com perfeição e fez 1 a 0. A desvantage­m era uma injustiça, pois o Corinthian­s dominava e tinha acertado o travessão poucos antes de ficar atrás no placar.

Logo depois o placar da partida ficou mais adequado às atuações. Aos 35 minutos, Jadson cobrou falta, a bola passou por todos os jogadores e entrou no canto esquerdo de Victor. Foi a senha para a torcida voltar a gritar “É campeão!” com mais força e confiança, afinal, o estádio lotado queria celebrar o título brasileiro com uma vitória.

Com grande liberdade pela esquerda, com Clayson e Arana, o Corinthian­s não se assustou com a dificuldad­e inicial. O campeão brasileiro resgatou o clássico esquema 4-1-4-1 no começo do segundo tempo, com a entrada de Marquinhos Gabriel para tentar explorar também o jogo pelo lado direito. A escolha foi certeira e dos pés do substituto saiu o belo gol da virada, um chute cruzado aos 12 minutos.

O Atlético-MG não desistiu e quis atrapalhar a festa corintiana. Otero quase fez gol olímpico e logo depois cobrou escanteio para Fred empatar, aos 19. O atacante ainda perdeu grande chance, ao driblar Cássio e chutar por cima, com o gol vazio. Era um alerta para o Corinthian­s manter a concentraç­ão e deixar para segundo plano a festa do título, embora do lado de fora do gramado já começava a ser armado o pódio para o cerimonial do título.

Aos poucos o fim do jogo se aproximava e o empate pareceu de bom tamanho para todos. A torcida, por exemplo, não reclamou ao não ver atendido o apelo para o meia Danilo entrar em campo. Mais cedo, também ficou indiferent­e à falha de Cássio, que não dominou a bola após um recuo e por pouco não sofreu gol contra. A festa já era mais do que merecida.

Após o empate no jogo da entrega da taça, o Corinthian­s vai fechar a sua campanha em jogo contra o Sport, marcado para o próximo domingo, às 17 horas, na Ilha do Retiro, no Recife. No mesmo dia e horário, o Atlético-MG jogará na última rodada contra o Grêmio, no estádio Independên­cia, em Belo Horizonte.

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