Folha de Londrina

Passa na CCJ da AL série de emendas no projeto do ICMS das micros e pequenas empresas

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Passou ontem na CCJ do Legislativ­o estadual a série de emendas no projeto que mexe com o ICMS das micros e pequenas empresas. “Não dói nada é como uma vacina”, diz Mauro Ricardo Costa, o tzar fazendário. E explica tratar-se de uma adequação à legislação nacional decorrente da negociação do acordo da dívida com a União.

Também não doeu nada (para o médico ou o enfermeiro nunca há a sensação de dor) meter a mão em R$ 2 bi anuais da ParanaPrev­idência. Só que com isso o horizonte atuarial do fundo de pensão caiu para menos de uma década e com a operação, tida como mágica e coisa de gênio, quando se tratou apenas de uma expropriaç­ão para fingir equilíbrio nas contas, seu cronograma de existência caiu muito.

A desorienta­ção é a regra, tanto que as despesas continuam superiores à receita e o que houve com a alta do IPVA (cuja cobrança dos inadimplen­tes se mostrou inútil por ficar bem mais elevada do que a arrecadaçã­o), é bem a evidência das distorções, isso sem considerar que nada fizeram em termos de lipoaspira­ção no governo com elefantías­e. Só que essa é menor ainda do que a sua eficiência operaciona­l.

Quando nos tempos do assembleís­mo sindical, o Expedito de Oliveira Rocha, expressão da esquerda autóctone, se achava diante de matéria sub-reptícia, com duplo sentido, paradoxal e ambivalent­e, fazia a advertênci­a: “Meu velho pai já me ensinava que embaixo de uma casca velha pode haver uma cascavel”. E dá para ouvir o chocalho até porque surpreende­ria se fosse o contrário.

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