Folha de Londrina

Espinheira

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Enquanto faltam moradias e hospitais públicos pelo Brasil afora, em Cambé temos dois exemplos péssimos que ilustram o descaso dos nossos políticos com essa questão. O primeiro, se refere às casas inacabadas do Programa Minha Casa Minha Vida, destinadas às famílias de baixa renda, localizada­s entre os jardins Santo Amaro e São Paulo que, após um longo imbróglio jurídico com referência ao local de construção, começaram a ser erguidas, mas logo tiveram as obras interrompi­das. E estão lá a céu aberto sem quaisquer perspectiv­as de conclusão. O segundo péssimo exemplo é com relação às ruínas do antigo Hospital Londrina. Caracteriz­ar aquilo como mau exemplo ou descaso da administra­ção pública, seja municipal, estadual ou federal, é um estrondoso elogio, pois na realidade trata-se de um antro de prostituiç­ão e de usuários de drogas, dentre outras práticas nada recomendáv­eis. Quando das campanhas eleitorais e, isso já vem há mais de 12 anos, é um tal de “eu vou acertar isto, aquilo” e uma infinidade de lorotas. E a nós, cabe entoar a canção: “Eta espinheira danada que o pobre atravessa para sobreviver/Vive com a carga nas costas e as dores que sente não pode dizer/ Sonha com as belas promessas da gente importante que tem ao redor/Quando entrar o fulano e sair o ciclano será bem melhor/Mas entra ano e sai ano e o tal do fulano ainda é pior”. LUIZ ALBERICO PIOTTO (servidor público) – Cambé

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