De repente, supervisora
No caso da advogada Gabriella Luciano Quirino, supervisora da Fatury Protestos e Custódias, a oportunidade de trabalhar com cobrança veio por acaso. A advogada não esperava que lá estava um caminho profissional no qual sua graduação em Direito andaria de mãos dadas com a atividade exercida por ela.
“Meu irmão teve a ideia de abrir a empresa, depois de uma trajetória que mesclou mais de cinco anos em banco com um ano em cartório de protesto de títulos e me deu a oportunidade. Aquilo que em princípio eu pensava em conciliar com a minha profissão se somou, uma vez que abriu o leque de atuação de forma instigante porque todo dia é diferente. E também pelo fato de conseguirmos trabalhar com a cobrança judicial e extrajudicial”, afirma.
Em sete anos de empresa, Quirino passou por todos os setores até virar supervisora de equipe. “Participei do processo de crescimento da empresa, o que me ajuda a entender o funcionamento e o que a minha equipe enfrenta e, pelo que vejo na prática, paciência é uma das principais ferramentas nesse serviço. A outra é estudar cada cliente e se preparar para oferecer diversos caminhos. Por fim, jamais entrar em conflito, isso anula a negociação”, explica.
Seguindo essa receita, o crescimento registrado desde 2010 pela empresa é da ordem de 60%. “E temos uma cartela em torno de 50 clientes, desde faculdades e consultórios odontológicos até empresas que oferecem crediário, sendo que o primeiro e um dos principais está conosco desde o início”, revela.
No caso da Fatury, um fato curioso é que as vagas em aberto não são para o setor de cobrança, mas de prospecção de empresas que vão cobrar os endividados após o período de festas. “Nosso quadro atual está dando conta da cobrança e, neste ano, a crise fez com que algumas empresas deixassem de contratar os serviços de cobrança, mas acreditamos na retomada após o Carnaval 2018”.
(M.M.)