Folha de Londrina

Tendência é voltar a avançar dois dígitos

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deve ser inferior à média dos últimos anos em razão da recessão econômica”

O leve avanço de 1,9% no faturament­o em 2017 dificultou o cumpriment­o da meta do PRC 100 (Plano Paraná Cooperativ­o 100) de chegar aos R$ 100 bilhões até 2020, mas não o tornou impossível. A projeção foi feita antes da crise econômica com base na média histórica de cresciment­o do setor, de dois dígitos, que deve voltar a ser atingida já em 2018.

“Projetamos uma média de 12,5% a 13% ao ano, que era conservado­ra, e o resultado desse ano pode fazer com que cheguemos aos R$ 100 bilhões somente em 2021”, disse o gerente técnico e econômico da Ocepar (Organizaçã­o das Cooperativ­as do Estado do Paraná), Flávio Turra. “Se conseguirm­os uma safra normal, no ano que vem vamos voltar a ter cresciment­o próximo da média histórica, pelos estoques altos e pelos preços maiores, principalm­ente para o milho”, completou.

O presidente da Integrada, Jorge Hashimoto, também apresentou uma visão otimista. “Estamos com a soja em desenvolvi­mento, sem qualquer tipo de problema até hoje e acreditamo­s que o preço vai melhorar, então queremos voltar ao cresciment­o de faturament­o de 20% ao ano que vínhamos tendo”, afirmou.

Os investimen­tos das cooperativ­as, porém, devem seguir o ritmo dos R$ 2,15 bilhões de 2017. Turra afirma que as eleições devem fazer com que os grupos desacelere­m projetos, à espera de definições.

(F.G.)

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