Alagamento interdita pronto-socorro da Santa Casa
Atendimento de urgência em Londrina está mais demorado em outras unidades, que tiveram de absorver a demanda de 300 pacientes diários
Quem precisou de atendimento médico de emergência nos últimos dias em Londrina teve que aguardar mais que o tempo médio para ser atendido. Isto porque o pronto-socorro e o pronto atendimento da Santa Casa de Londrina, afetados pelo temporal de quarta-feira (20), deixaram de receber pacientes. A demanda de 300 atendimentos por dia teve de ser absorvida por outras unidades de saúde.
O superintendente da Santa Casa, Fahd Haddad, informou que muita água se acumulou sobre a laje das unidades médicas, causando infiltrações. “O volume da chuva foi tão grande que o sistema de calhas e de escoamento de água não deu conta. Tivemos uma inundação que afetou os aparelhos de ar condicionado e toda a rede elétrica”, contou. Segundo ele, foi preciso fazer transferência de pacientes para outros setores do hospital.
Haddad informou que a equipe de manutenções está fazendo os reparos iniciais. “Estamos torcendo para que a chuva dê trégua para que possamos avaliar os danos e encontrar uma solução definitiva, principalmente para a rede elétrica que foi mais afetada. Os equipamentos afetados pela chuva foram encaminhados para a assistência técnica. Segundo o superintendente, o prejuízo inicial foi estimado em R$ 30 mil, mas esta cifra deve aumentar. A previsão de reabertura é para a semana que vem.
No pronto-socorro do Hospital Evangélico, o movimento aumentou cerca de 40%. De acordo com o hospital, os atendimentos estão sendo realizados, mas a sobrecarga tem causado transtornos. Nas UPAs (unidades de pronto atendimento) do jardim Sabará e do jardim do Sol, a demora nos atendimentos que já é corriqueira se agravou ainda mais. A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, mas não recebeu retorno até o fechamento da edição.
Durante recente audiência pública na Câmara Municipal para discutir os problemas da saúde na rede municipal em Londrina, o secretário Felippe Machado apresentou dados da própria pasta que apontam redução do tempo de atendimento nas UPAs. Segundo ele, o atendimento médio em menor tempo se deve à reestruturação nas escalas médicas. Machado ressaltou que nos horários de pico, cada UPA tem cinco médicos plantonistas e um ortopedista.
VILA PORTUGUESA
Os moradores da rua Felipe Camarão, na Vila Portuguesa (região central) estão cobrando da prefeitura a limpeza do bairro. Eles reclamam que a enchente do córrego Bom Retiro espalhou muito lixo e barro pela região. “Nós limpamos nossas casas e estamos esperando que a prefeitura recolha o lixo que a água trouxe e tire o barro das ruas. Está bem complicado”, contou Mariane Belezi de Oliveira, 28. A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) informou que, se não chover, o início do serviço de limpeza e remoção de galhos do córrego está marcado para a próxima terça-feira (26), quando os servidores voltam a trabalhar, após o feriado de Natal.
Os donos do mundo querem fazer um Natal sem Jesus. Mas nós não vamos deixar