Folha de Londrina

Esgota-se no sábado prazo para chefe da embaixada da Venezuela deixar o Brasil após expulsão pelo governo.

- CLÁUDIO HUMBERTO

Diplomata sai ‘por bem’ até sábado ou sob vara

Esgota-se neste sábado (30) o prazo para o chefe da embaixada da Venezuela deixar o Brasil após ter sido expulso pelo governo. Se não sair nesse prazo, Gerardo Maldonado pode ser conduzido sob vara até a fronteira ou embarcado à força em avião para Caracas. A Convenção de Viena não fixa prazo, mas prevalece o princípio da reciprocid­ade: ele tem as mesmas 72 horas impostas ao embaixador brasileiro.

Prazo é o mesmo

O ditador Nicolás Maduro deu ao embaixador Ruy Pereira 72 horas para sair da Venezuela, quando o declarou “persona non grata”.

Réveillon em Caracas

Ao contrário de Ruy Pereira, que já estava no Brasil para o de fim de ano, o venezuelan­o Maldonado foi notificado da expulsão em Brasília.

O mundo dá voltas

O serpentári­o do Itamaraty foi à loucura: Ruy Pereira é bolivarian­o de carteirinh­a, fanzoca de tipos como Hugo Chávez, Maduro e Lula, claro.

Chato de galocha

Jornalista­s que cobrem diplomacia agradecera­m o Itamaraty por livrá-los do venezuelan­o Maldonado. Trata-se de um chato de galocha.

Empresa tenta manter monopólio que rende bilhões

A empresa B3/Cetip tenta retomar sua influência no Ministério da Fazenda, como nos tempos de governos do PT. É que uma resolução recente do Denatran acabou o monopólio da B3/Cetip, proibindo-a de efetuar registro de contratos, mas a empresa agora teme perder o monopólio nos gravames, que lhe rendem ao menos R$ 1 bilhão por ano. A B3/Cetip garimpa políticos que a “ajudem”, mas está difícil.

Lobby pesado

A B3/Cetip era forte na era PT. Guido Mantega só ligou para o colega Aguinaldo Ribeiro (Cidades), no governo Dilma, para defender o grupo.

Fim do cartório

A B3/Cetip monopoliza­va o negócio de registro obrigatóri­o de contrato de financiame­nto de veículos. Mas o Denatran abriu o mercado.

Pressão forte

É grande a pressão para o novo diretor do Denatran, Maurício Pereira, revogar o fim de monopólio. Mas ele não sinaliza esse retrocesso.

De volta ao sossego

A primeira-dama Marcela Temer não se mete nas questões políticas do marido, mas ele próprio admite: “Se eu perguntar a ela sobre reeleição, não gostaria. Ela quer sossego, quer paz”, disse ele a este colunista.

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