Nas salas, de
Cinemas oferecem boas opções para quem quer relaxar e fugir do tempo chuvoso nos feriados da entrada do novo ano
Presentes definidos, comprados e trocados, os shoppings da cidade devem receber neste fim de semana de mudança terminal de calendário um público entregue a mais vagabunda ociosidade. É provável que o mofo persista, já que a previsão exageradamente otimista para os próximos dias é “nublado, com chuva a qualquer hora”. E neste sentido, até que a programação nas salas de cinema vai funcionar como aliada para quem não viajou.
Há para todos os gostos. Persistindo nas melhores intenções e recomendações de quem já viu ou reviu, “Extraordinário” marca presença em corações providos ou desprovidos de sensibilidade, natalina ou não. É melodrama com honestidade suficiente para colocar em roda de conversa alguns temas nada fáceis de digerir. Sem demagogia, merece a ótima acolhida que vem recebendo.
“STAR WARS
Os Últimos Jedi” provoca muita saudade em quem não esquece que há 40 anos foi testemunha ocular do fenômeno galáctico de 1977, o abre-alas original criado e conduzido pelo próprio George Lucas. Eram tempos de matinês bem menos barulhentas e de ação bem mais pura (embora tosca), ainda livre da agora insistente e torturada maquiavelice que movimenta as esquinas espaciais. Em 2019 deve aparecer o nono episódio, sobre o qual se sabe pouco ou quase nada, como manda o figurino contemporâneo do pré-spoiler.
E para provar que o musical hollywoodiano – que até há pouco tempo parecia gênero próximo da extinção total – está decididamente de regresso, neste final de ano “O Rei do Show” ocupa boa porcentagem do circuito mundial, imediatamente depois do multipremiado “La La Land” ( 2016) e da versão live action de “A Bela e a Fera”(2017). “The Great Showman”) aborda parte da história real de Phineas Taylor Barnum (Hugh Jackman), homem ambicioso, de passado humilde, que em meados do século 19 decide in- vestir no mundo do entretenimento a partir da compra de um museu na Broadway. Mas logo ele cria um circo onde a principal atração serão pessoas marginalizadas pela sociedade, com frequência chamadas “freaks”, ou fenômenos.
O filme é um trabalho relativamente digno que consegue superar suas limitações graças à solidez da interpre-