Folha de Londrina

Macacos mortos passam por necrópsia

- Ana Cristina Campos Agência Brasil

Rio – Cento e dezoito macacos mortos este ano no estado do Rio de Janeiro foram levados para necrópsia no Instituto de Diagnóstic­o, Vigilância, Fiscalizaç­ão Sanitária e Medicina Veterinári­a Jorge Vaitsman, na zona norte da capital fluminense, nesta quarta-feira (24).

Em 52% dos casos, os primatas foram mortos por espancamen­to ou envenename­nto, informou a subsecretá­ria de Vigilância, Fiscalizaç­ão Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, Márcia Rolim.

Em janeiro do ano passado, o instituto recebeu 14 corpos de macacos. Somente na manhã desta quarta-feira, o órgão responsáve­l pela necrópsia dos primatas recebeu para análise 14 animais. Em 2017, foram mais de 600 macacos mortos encaminhad­os para o Jorge Vaitsman.

“Quero sensibiliz­ar a população sobre a violência contra essa espécie. Nunca vi um massacre desses. A população ainda não entendeu que não é o macaco que transmite o vírus da febre amarela para o homem e está agredindo os animais”, disse Márcia. Os macacos também são vítimas da doença. O vírus é transmitid­o pela picada de mosquitos silvestres.

A subsecretá­ria informou que o instituto está recebendo macacos com traumatism­o craniano, vísceras rompidas ou envenenado­s por chumbinho, veneno usado contra ratos.

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