Brasil, vida ou morte
O que mais me preocupa em Lula e nos seus apoiadores não é o radicalismo ideológico, nem as ideias revolucionárias, nem o culto à personalidade, nem mesmo a leniência com mal (quando praticado por companheiros). Tudo isso é muito ruim, mas há dois problemas mais graves.
Primeiro, a revolta contra a estrutura da realidade: aquela insistência doentia em negar os fatos que estão diante de todos nós.
Segundo, a busca por bodes expiatórios: para a militância esquerdista, a solução de todos os problemas passa pela destruição de grupos econômicos, sociais ou culturais.
Se persistirmos nesses dois erros, o Brasil não conhecerá a paz. E é exatamente isso que Lula (ou um eventual candidato esquerdista, em substituição ao chefe) pretende fazer com o país. Foi assim que quase 200 milhões de pessoas encontraram a morte no último século. E ninguém venha dizer que esse perigo está distante: um país vizinho está sendo destruído pelo socialismo diante dos nossos olhos.
É tempo de virar a página no Brasil. Se não virarmos essa página, estaremos condenados à repetição dos mesmos erros que destruíram sociedades como a Rússia, a China, o Leste Europeu, vários países da Ásia e da África, Cuba e agora a Venezuela. Se um representante desse ideal assumir o poder no Brasil, nós encontraremos a morte enquanto nação.
Alguém já disse que a primeira vítima numa guerra é a verdade. Numa guerra
É tempo de virar a página. Caso contrário, a Deusa Mentira assumirá o poder e será o nosso fim
cultural global, como a que estamos vivendo agora (e tudo indica que vamos vivê-la por muito tempo), a verdade se torna não apenas a primeira vítima, como a vítima preferencial, assassinada todos os dias, com requintes de perversão, na praça pública da mídia.
Na guerra assimétrica do nosso tempo, os inimigos da verdade não querem somente matá-la; eles desejam ardentemente provar que ela não existe nem nunca existiu; e não apenas querem contestar a sua existência, mas erigir em seu lugar um novo ídolo, que por todos deve ser reverenciado: a Deusa Mentira.
O professor José Monir Nasser dizia que há quatro tipos de mentira: a social, instrumental, patológica e existencial. A última, de longe, é pior. Trata-se da mentira que você conta para si mesmo. A mentira que substitui a verdade. A mentira que se crê verdadeira. A mentira que passa a ser a razão da existência do mentiroso. É a mentira dos grandes líderes totalitários, dos grandes ideólogos, dos grandes criminosos. Das quatro mentiras, eis a única que pode acabar com o Brasil e com o mundo.
Se a Deusa Mentira assumir o poder no país, será o nosso fim.
******* Londrina foi o berço do Petrolão e da Lava Jato. No dia do julgamento de Lula, a cidade assistiu a mais uma ação do Gaeco.
Nossa Senhora Aparecida, rogai pelo Brasil.
Madre Leônia, rogai por Londrina.