Desaparecimento pode ser sazonal, diz técnico
Na última semana, foi fechado o Zoológico de São Paulo, o Zoo Safári, após confirmar a morte de um macaco por febre amarela. Bruno de Camargo Mendes, da diretoria técnica da Sema (Secretaria Municipal do meio Ambiente), diz que mortes recentes de animais no Parque Arthur Thomas foram registradas. “Na verdade, ocorreu uma mortandade de animais do parque nos últimos meses. Porém nenhuma redução drástica. Atualmente há cerca 140 animais da espécie macaco-prego”, explica Mendes. “Foram coletamos amostras desses animais e encaminhadas para exames na capital do Estado. Porém nenhuma doença que pudesse desenvolver epidemias foi diagnosticada. Além da Sema, a saúde dos macacos do parque também é monitorada pelo setor de veterinária da UEL (Universidade Estadual de Londrina)”, afirma ele.
O desaparecimento pode estar ligado ao oferecimento de alimentos dentro do parque e até mesmo à ação do homem. “O desaparecimento pode estar ligado, ainda, à captura de macacos por parte de criadores clandestinos”, detalha. “Além disso, nesta época do ano, o contato entre os macacos do parque com a comunidade da região diminui. O desaparecimento pode estar ligado ao momento de proliferação de insetos, que são seus alimentos, no interior da mata. Isso desestimula os macacos a procurarem comida fora do parque. Os animais procuram comida além do parque no período de estiagem e voltam a ter contato com humanos”, conclui.
(P.M.)