Júri do caso Estela Pacheco é adiado pela sétima vez
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), determinou em liminar nesta terça-feira (6), mais uma suspensão do júri popular do caso Estela Pacheco, no qual Mauro Janene Costa é réu. Esta é a sétima vez que o júri é adiado desde 2007. A decisão foi do juiz Naor R. de Macedo Neto.
No fim de janeiro deste ano, a advogada Gabriela Roberta Silva, que defende o réu, apresentou novo pedido para suspensão de julgamento por problemas de saúde. Na ocasião, o pedido foi negado pelo juiz Luiz Carlos Fortes Bittencourt, de Ponta Grossa, onde o julgamento seria realizado em 22 de fevereiro.
No entanto, a decisão liminar publicada nesta terça-feira (6), cita que “é direito do réu ser defendido por profissional de sua escolha e confiança [...] Ainda mais quando justificada por atestado médico a impossibilidade de comparecimento de advogada gestante.” A advogada apresentou em atestado médico de 8 de janeiro de 2018 que deverá ficar em repouso por 60 dias. A reportagem procurou a advogada Gabriela Silva, mas não obteve retorno.
Em outubro de 2000, a professora Estela Pacheco foi encontrada morte no pátio de um prédio na Rua Paranaguá, região central de Londrina. Ela tinha 35 anos na época. Estela estava no apartamento de Mauro Janene, no 12º andar, de onde teria sido jogada. O inquérito policial foi concluído em março de 2001 e, em maio do mesmo ano, Janene foi denunciado por homicídio. Durante esses anos, foram sete audiências e sete júris adiados. Para relembrar a história de Estela Pacheco, sua filha Laila criou um movimento chamado “Justiça para Estela”.