Cida ungida?
De todos os candidatos que poderiam ser apoiados pelo governo ninguém produziu nestes dias mais fatos políticos do que a vice Cida Borghetti e num momento de proselitismo intenso do ministro de Saúde, Ricardo Barros, a atender demandas locais na sua área em ampla distribuição de recursos. É óbvio que isso facilita as ações da candidata com tal colchão de comodidades.
Ontem mesmo, valendo-se do bom momento, dava entrevistas no seu estilo contido como é o das suas ações pessoais. Como o governador não sabe se sai ou se fica, também postou-se, de tal maneira, que parecia convalidar até porque não pegaria bem a ingratidão diante dos gestos largos do ministro e assim também se deu em Cascavel na visita ao Show Rural com a turma.
Como não é metida a profunda, fala coloquialmente, todavia de forma clara, sobre as questões de Estado, os problemas paranaenses e as suas soluções. Evidentemente vai ter que contar com estafes específicos para doutrina e ação política e a questão acoplada do marketing. Como estão sendo feitas referências às perspectivas eleitorais, já em pesquisas, tanto do filho Marcelo para deputado estadual e do irmão mais velho, Pepe, para federal, supõe-se que Beto fica para a disputa senatorial e monta esses esquemas familiares de Richa & Barros. Ratinho, em Cascavel, avisa que se mantém candidato.