Leis inúteis
O excesso de legislação, em tese, pode realmente causar ineficácia em seus propósitos no entanto, está mais em razão da má qualidade das proposituras de nossos representantes do legislativo. Ao contrário do que afirma o nobre deputado Tiago Amaral, não é a burocracia que cria brechas para corrupção, aliás burocracia tem como significado originado do francês “bureaucratie” cuja raiz é bureau (oficina), conceito que faz alusão à organização que seria regulada por normas e que buscam uma ordem racional na gestão e na distribuição das ações. Creio, então, o que realmente promove grande parte da corrupção no setor público são as nomeações de pessoas sem qualificação e/ou sem experiência para os cargos no executivo, geralmente indicados em sua grande parte pelos mesmos representantes do legislativo, esses se prestam apenas em atender quem os permitiu estar lá e não aos interesses públicos. Cabe ressaltar que as principais atribuições dos senhores deputados eleitos são legislar e fiscalizar o executivo. Percebe-se então que legislam muito mal e não fiscalizam absolutamente nada. Portanto, é chegada a hora nestas eleições de 2018, pela substituição de todos os legisladores sem exceção, por novos integrantes, rompendo com as atuais oligarquias. Lembrando Eça de Queiroz: “Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos, pelo mesmo motivo”.
(administrador) - Londrina