Folha de Londrina

Acesf estuda métodos de controle de pragas

Segundo a Administra­ção dos Cemitérios, escorpiões são animais muito resistente­s aos venenos, o que dificulta ações de dedetizaçã­o

- Micaela Orikasa Reportagem Local

Ocemitério é um ambiente propicio para a proliferaç­ão de escorpiões, pois esses animais de atividade noturna se escondem durante o dia em locais com terra, sombreada e úmida, como troncos de árvores, pedras, tijolos, construçõe­s, frestas de muros, lajes de túmulos, entre outros. Além disso, esses predadores costumam aparecer durante o verão e se deslocam para ambientes com abundância de seu principal alimento: as baratas.

Pensando na prevenção, a Secretaria de Saúde de Londrina investe em ações educativas. Mário Inácio da Silva, do setor de Vigilância Ambiental,

adianta a possibilid­ade de divulgar novos casos de acidentes e animais recolhidos semanalmen­te, acompanhan­do o mesmo cronograma de ações contra a dengue.

A superinten­dente da Acesf (Administra­ção dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina), Izabel Feijó Oliveira Flores, em nota, ressalta que os escorpiões são animais muito resistente­s aos venenos existentes, o que dificulta ações de dedetizaçã­o voltadas diretament­e a estes aracnídeos. “E o aparecimen­to de escorpiões em cemitérios ocorre em função da existência nestes locais de insetos, como as baratas, que são utilizados pelos escorpiões para alimentaçã­o.”

Segundo ela, para combater os escorpiões, a Acesf tem aplicado veneno na área dos cemitérios rotineiram­ente, a fim de erradicar os insetos dos quais eles se alimentam. “Contudo, em algumas áreas, como os esconderij­os, há dificuldad­e de pulverizaç­ão, o que prejudica a total erradicaçã­o. Assim, a autarquia está avaliando a possibilid­ade de aplicar outros métodos que possam ser mais eficazes, e permitam um melhor controle de pragas nos cemitérios municipais.”

DENGUE

Na manhã de quarta-feira (14), agentes de endemias da secretaria de Saúde promoveram uma exposição sobre dengue e outras endemias, na entrada da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Ideal (zona leste). No primeiro Liraa (Levantamen­to Rápido de Infestação do Aedes aegypti) de 2018, divulgado no início de fevereiro, o bairro apresentou o maior índice de infestação, com focos do mosquito em 50% dos imóveis vistoriado­s.

A cidade toda registrou um índice de 12,1%, ou seja, a cada 100 casas vistoriada­s pelos agentes 12 continham focos positivos do mosquito. A moradora do bairro, Vera Lucia Molinari, ouviu atentament­e as orientaçõe­s das agentes. “Temos o maior cuidado com a dengue em casa, mas sinceramen­te, entre o mosquito e o escorpião, eu tenho muito mais medo do escorpião”, revela.

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SAulo OhArA Agentes de endemias da secretaria de Saúde promoveram uma exposição sobre dengue e outras endemias, na entrada da UBS do Jardim Ideal
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