Consórcio quer atingir Ideb até 2020
Até 2021, o Brasil tem a meta de atingir a nota 6.0 no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Essa classificação é um patamar educacional correspondente ao de países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Mas o Codinorp Educação quer bater esse índice até 2020. É o que afirma o secretário regional de educação, Amauri Monge Fernandes. Ele aponta que dos dez municípios, Porecatu (Região Metropolitana de Londrina) já chegou a esse resultado. No Ideb 2015, Porecatu teve a nota 6.5, sendo que a meta era 5.6. Para o prefeito Fábio Luiz Andrade, isso é um reflexo da rede 100% integral implantada desde 2007 e a destinação de mais de 30% do orçamento do município em educação.
“São aproximadamente R$ 9,9 milhões, mas o repasse do governo federal não é proporcional porque a ideia não é manter os alunos o dia todo em sala de aula. Além disso, temos o problema de manutenção dos espaços físicos”, comenta, ao citar a implantação do Centro de Projetos que atende os 862 estudantes com aulas de arte, lutas marciais, informática, línguas, dança, entre outros.
Outro desempenho importante aconteceu em Florestópolis, também na RML. A nota do Ideb passou de 4.4 em 2013, para 5.5 em 2015. Para a secretária municipal de Educação, Silvia Santana Ribeiro, a política assumida pelo Codinorp Educação pode melhor ainda mais os resultados. “Vale ressaltar que políticas educacionais precisam estar sempre sendo discutidas e levadas a conhecimento de como ela se organiza em nosso ambiente. E vejo que investir na formação dos professores é uma oportunidade de assegurar a qualificação”, declara.
Florestópolis conta com cinco pré-escolas e duas escolas de ensino fundamental, somando 117 professores e 1.045 alunos. De acordo com a secretária, a necessidade vigente é o acolhimento de estudantes de bairros mais longínquos em escolas mais próximas.
No início do mês, o município foi palco da 1ª Semana Pedagógica da SRE (Secretaria Regional de Educação), que reuniu professores, gestores, a diretora de formação de profissionais do MEC, Sílvia Donnini, o ex-ministro da Educação, José Henrique Paim Fernandes, o professor Willmann Costa, do Colégio Chico Anysio, no Rio de Janeiro, e a professora Zilda Rossi, do Núcleo Regional de Londrina.
Investir na formação dos professores é uma oportunidade de assegurar a qualificação”
(M.O.)