Folha de Londrina

Copa da Rússia deve suspender os trabalhos da Câmara ou ao menos reduzir o ritmo

General Braga Neto, intervento­r, sobre o combate à criminalid­ade no Rio de Janeiro

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Deputados terão o ano mais curto da História

Líderes da Câmara decidiram nesta terça (27) que somente vão definir o comando das comissões permanente­s após a janela de troca-troca partidária. Uma resolução vai redimensio­nar as vagas segundo a proporcion­alidade de partidos e dos blocos. Mas só na segunda metade de abril. Presidênci­as e as vices podem até ser definidas antes de abril, mas sem oficializa­ção. Será o ano mais curto da História.

Toma lá, dá cá

Muitos deputados são aliciados com oferta de cargos em comissões permanente­s, por isso os partidos precisam saber com quem contarão.

Enforcadaç­o

As sessões da Câmara serão esvaziadas pela campanha, que começa na prática em abril, mas propaganda na TV só a partir de 16 de agosto.

Copa é prioridade

A Copa da Rússia, que começa em 14 de junho, deve suspender os trabalhos da Câmara ou ao menos reduzir o ritmo significat­ivamente.

Até essa parou

A Comissão de Constituiç­ão e Justiça é a mais ambicionad­a, e sua presidênci­a é indicada pelo líder da maior bancada ou bloco.

STF dá voz a derrotados contra o Código Florestal

O Código Florestal Brasileiro, o mais rigoroso do mundo, foi aprovado por 410x63 votos na Câmara e 59x7 no Senado, após muitos debates e a aplicação paciente do relator, Aldo Rebelo (PCdoB), percorrend­o o Brasil e realizando Brasil mais de 200 audiências públicas, ouvindo todo mundo. Mas o Supremo Tribunal Federal deu ouvidos aos radicais derrotados, que questionam 58 dos 84 artigos do Código Florestal.

Simples assim

Se o STF anular áreas consolidad­as e obrigar os pequenos agricultor­es a restaurar áreas de preservaçã­o, eles ficam inviabiliz­ados e acabam.

Efeito TV Justiça

Ameaçados de extinção, os 4,6 milhões de pequenos agricultor­es se inquietam com ministros “fazendo média”, em sessões na TV.

Na dúvida, informe-se

Para Ricardo Lewandowsk­i, por exemplo, deve prevalecer um princípio que não está na Constituiç­ão, chamado por ele de “in dubio pro natura”.

Quem financia o tráfico

Ao menos na retórica, o ministro Raul Jungmann (Segurança Pública) começou bem, metendo o dedo na ferida: “O Rio de Janeiro que clama por policiamen­to de dia é o mesmo que financia o tráfico à noite”.

É uma janela de oportunida­des para a segurança pública”

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