Folha de Londrina

GM quer proteger escolas e unidades de saúde

- Pedro Marconi Reportagem Local

Enquanto a integração das câmeras de segurança não acontece com o CICCL (Centro Integrado de Comando e Controle Local), a GM (Guarda Municipal) de Londrina continua realizando o trabalho desenvolvi­do com os equipament­os de responsabi­lidade de órgão. De acordo com a Defesa Social, são cerca de 300 câmeras operando atualmente na cidade. Aproximada­mente 25 foram enviadas para o conserto, em São Paulo, e em breve irão reforçar o efetivo tecnológic­o.

Os equipament­os de segurança estão espalhados em prédios públicos e postes na área central e em outras regiões da cidade, incluído a zona rural. No centro, alguns pontos onde estão concentrad­as as câmeras são o Calçadão, Terminal Central, praça Tomi Nakagawa, avenida Duque de Caxias e rua Maranhão. “Isto permite um trabalho mais consistent­e, com os guardas e as outras forças policiais podendo visualizar quem pratica o crime e, consequent­emente, prender”, elencou Evaristo Kuceki, secretário de Defesa Social.

Segundo ele, mais 50 câmeras serão adquiridas para serem instaladas em escolas municipais e unidades de saúde considerad­as problemáti­cas. Este projeto está na fase dos estudos preliminar­es. “Estas câmeras serão capazes de identifica­r irregulari­dades sem o monitorame­nto constante, detectando a presença de estranhos fora do horário e lendo placas de veículos”, exemplific­ou. “Nas regiões de Londrina as câmeras já estão em várias escolas e postos de saúde”, acrescento­u.

O acompanham­ento das imagens registrada­s é feito diariament­e e durante 24 horas. São cerca de dez GMs que se revezam na verificaçã­o em sistema de plantão. A central de videomonit­oramento funciona na zona sul do município e foi inaugurada em 2012. Kuceki informou que situações de furto e tráfico já foram evitadas graças aos equipament­os. “Os casos mais recentes são no cemitério São Pedro, que depois de muitos atos criminosos instalamos uma câmera lá e as ocorrência­s pararam”, destacou.

Segundo os dados do 2º Comando Regional da PM, a média de homicídios em Londrina em 2018 foi de 19 para cada 100 mil habitantes. Número abaixo das médias nacional e estadual, que giram em torno de 26 a cada 100 mil.

Em todo o ano de 2016 foram registrado­s 114 assassinat­os no município, enquanto que em 2017 foram 93. Neste ano já são sete registros. Para o comandante, a maior redução aparece em um comparativ­o do último trimestre de 2016 com o mesmo período de 2017. “Foi uma redução de 37 mortes para 8 no ano passado, ou seja, uma diminuição expressiva de 80%. é uma vida salva por dia”, afirmou. Ainda de acordo com ele, os números de assassinat­os em 2017 inclui os latrocínio­s (roubos seguidos de morte). “Os crimes de latrocínio tiveram 100% de autoria conhecida”, comentou.

Em 2018 Londrina já registrou quatro latrocínio­s, sendo dois envolvendo motoristas de aplicativo. “Acredito que a partir do momento que houve o recebiment­o em espécie desses motoristas, atraiu a ganância dos criminosos. É mais uma fonte de busca do dinheiro fácil”, disse o delegado-adjunto da 10ª SDP (Subdivisão Policial), Manoel Pelisson. Em 2017, foram sete latrocínio­s registrado­s na cidade.

Outros indicadore­s são o aumento da apreensão de drogas em 61% e os crimes de roubo. Na zona urbana, a PM registrou uma redução de 700 casos no ano, com destaque para o roubo de veículos (1.500 ocorrência­s) em Londrina e cidades vizinhas, mas a recuperaçã­o dos carros também foi citada pelo comando. Segundo Prates, 65% foram recuperado­s em 2017 e 16.837 criminosos foram detidos no município.

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Gustavo Carneiro Efetivo tecnológic­o da GM: atualmente, Londrina conta 300 unidades espalhadas pelo centro e bairros
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