Folha de Londrina

Paranaense mira vaga em Tóquio-2020

Após ganhar novamente a Meia Maratona de SP, Joziane Cardoso vai se dedicar a provas mais longas

- Lucio Flávio Cruz Reportagem Local

Anorte-paranaense Joziane Cardoso, 30 anos, é uma das principais atletas de provas de média distância do País. Após conquistar títulos nas mais importante­s meias maratonas do Brasil, Cardoso quer agora se especializ­ar em corridas longas com o objetivo de alcançar o índice para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

A última conquista da atleta de Nova Santa Bárbara (Norte Pioneiro) foi na Meia Maratona Internacio­nal de São Paulo, disputada no domingo (11). Foi o terceiro título de Cardoso na prova, já que ela havia vencido em 2014 e 2015. “Fiz uma boa preparação, pois sabia que a prova seria forte em razão da presença de quenianas e outras atletas estrangeir­as”, frisou. “Imprimi um ritmo forte desde a largada. No km 18, encostei na queniana que estava na ponta, consegui passar e me mantive na frente até o final.”

Joziane Cardoso completou os 21,097 km com o tempo de 1h16min54s­eg, apenas oito segundos à frente da queniana Caroline Kimosop. A terceira colocada foi Andreia Aparecida Hessel, com a marca de 1h17min35s­eg.

Além do tricampeon­ato da Meia Maratona de São Paulo, Cardoso acumula os títulos da Meia Maratona do Rio de Janeiro (2016), Volta Internacio­nal da Pampulha (2014) e SulAmerica­no de Meia Maratona (2016). Na São Silvestre, foi quarta colocada em 2015 e no ano passado terminou em décimo lugar, sendo a brasileira mais bem posicionad­a.

Cardoso quer agora voos mais altos, e por isso vai intensific­ar sua preparação para as provas de maratona (42,195 km), em busca do índice para as Olimpíadas do Japão. “Vou mudar de corridas porque quero tentar chegar aos Jogos Olímpicos. Vou começar agora para pegar o ritmo e me adaptar a este tipo de prova”, comentou a atleta, que deve disputar a sua primeira maratona em junho, em Porto Alegre.

A definição dos classifica­dos e dos índices necessário­s para chegar à Olimpíada acontece nos primeiros meses de 2020, e Cardoso sabe que até lá terá que suar muito para brigar por uma vaga. “Uma maratona é muito diferente do que estou acostumada. A rodagem e a carga de treinos são muito mais altas e chegamos a correr 200 km por semana. Mas estou muito animada”, garantiu.

A cidade de Nova Santa Bárbara tem tradição na formação de fundistas e, inclusive, recebe vários atletas do continente africano que vêm treinar e morar na cidade norte-paranaense.

A rodagem e a carga de treinos (para uma maratona) são muito mais altas”

 ?? Sergio Shibuya/MBraga Comunicaçã­o ?? Título de domingo foi o terceiro da atleta de Nova Santa Bárbara na prova paulistana
Sergio Shibuya/MBraga Comunicaçã­o Título de domingo foi o terceiro da atleta de Nova Santa Bárbara na prova paulistana

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil