Paulo Freire, a viola e os causos
A escritora Camila Piva fala de seu amor pelos livros e a escrita pelos quais se interessou antes mesmo da alfabetização
Camila Piva nasceu em São Paulo. Desde criança sonhava em ser escritora, mas esqueceu disto. Estava acomodada e feliz na carreira de empresária quando começou a investir em qualidade de vida, a meditar e buscar autoconhecimento. O sonho voltou com tudo e decidiu estudar o mercado literário e as técnicas de escrita. Desde então, se dedica a escrever. Por enquanto tem dois livros publicados, o “Viva Este Livro” que é uma obra interativa com o objetivo de levar as pessoas a conhecerem a si mesmas e o “Quero Ser Uma Youtuber”, uma história infantil escrita em parceria com a Youtuber Mirim Júlia Silva, que conta a história de uma garota que sonha ser a estrela de um canal de sucesso, ambos pela Editora Ciranda Cultural.
O que você mais gostava de fazer na escola quando criança?
Pode parecer clichê, mas eu adorava ficar na biblioteca da escola. Sempre fui apaixonada por livros.
Qual a melhor lembrança desse período de escola?
Os trabalhos em grupo, quando reuníamos na casa de algum colega para fazer um trabalho escolar.
Havia alguma matéria que gostava mais? E qual era a que gostava menos?
Eu sempre fui fã de História e péssima em esportes. Então, a matéria que menos gostava era Educação Física.
O que você gostava de comer na hora do recreio?
Nunca estudei em período integral, por isso não comia muito na escola, preferia aproveitar o tempo para brincar. Mas quando tinha maçã ou banana de merenda eu sempre comia.
Você já ficou de castigo ou levou bronca do professor alguma vez? Como foi?
Várias vezes. A que mais me marcou foi uma vez que estava brincando de bambolê e sem querer acertei o olho de um garoto. A professora não acreditou em mim quando eu expliquei que foi sem querer e ainda me botou de castigo. Me senti muito mal com o castigo e principalmente por ela ter duvidado da minha palavra. Eu tinha 7 anos.
Suas notas eram boas? Qual a disciplina em que ia melhor?
Não eram boas em todas as matérias. Eu ia muito bem em História, Português e Ciências.
Já gostava de escrever quando criança?
Sempre. Lembro que antes de ser alfabetizada eu pedia para minha mãe comprar cadernos para mim. Gostava de brincar de escrever, rabiscava e dizia que estava escrevendo histórias, eu ia contando a história e rabiscando.
Quais eram os autores preferidos nessa época?
Comecei lendo muito gibi, amo até hoje a Turma da Mônica, do Mauricio de Sousa. Dois livros que marcaram muito a minha infância foram “A ilha perdida”, da série Vagalume, de autoria da Maria José Dupré, e o Alquimista, do Paulo Coelho, que li quando tinha 10 anos. Desde então ele é meu autor preferido e uma grande inspiração para mim.
Quando criança, imaginava que teria essa profissão?
Sim, sempre dizia que queria ser escritora. Cresci e acabei indo para outras áreas, tecnologia, comunicação e design. Depois de um processo de autoconhecimento entrei em contato comigo mesma e decidi que era hora de começar a realizar meu sonho. Eu não tinha escolha, era muito amor pela escrita.