Folha de Londrina

Ibovespa encerra em queda e dólar sobe

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Financeira­s puxam desempenho fraco

Diante da queda na maior parte do mercado acionário mundial, o Ibovespa não teve força para seguir a trajetória de alta vista no início do pregão de terça-feira (13). Ainda assim, o índice à vista conseguiu se manter nos 86.383,84 pontos (-0,59%). O setor financeiro influencio­u fortemente na baixa pela desvaloriz­ação acima de 1%, uma vez que Itaú Unibanco e Bradesco têm o primeiro e o terceiro maiores pesos na carteira teórica. Além de espelhar o movimento negativo dos pares em Wall Street, bancos como Bradesco e Banco do Brasil tiveram ontem notas de crédito rebaixadas pela agência de classifica­ção de risco Fitch Ratings. Um dia antes o Itaú Unibanco havia recebido o downgrade.

Troca feita por Trump gera receio no exterior

Itaú Unibanco PN fechou em queda de 0,81%, Bradesco PN recuou 1,44%, Banco do Brasil ON perdeu 1,29% e as units do Santander desvaloriz­aram 1,40%. Também os contratos futuros de petróleo no mercado internacio­nal operaram novamente em queda e as ações da Petrobras perderam valor, com baixa de 0,96% (ON) e de 0,99% (PN). Os mercados acionários no exterior reagiram mais a questões políticas do que a econômicas. O impacto negativo se deu pela nova troca na administra­ção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Uma semana após o então assessor econômico Gary Cohn ter deixado o governo, ontem foi a vez do secretário de Estado, Rex Tillerson.

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