Se recordar é viver, vamos recordar!
O Iate Clube de Londrina já está reservando mesas e convites para o seu Baile de Aleluia, dia 31 deste mês, com animação do Grupo Safira Band Show. Há coisas que o tempo apaga, mas as pessoas não se esquecem. Tanto é que outro dia encontrei em uma agência do Bradesco um ex-aluno do curso de educação física da ex-Fefi, hoje Unopar. Ele foi lembrando do meu tempo de diretor do Centro de Estudos de Londrina e do Centro de Estudos do Norte do Paraná, entidades mantenedoras do Colégio são Paulo e da Faculdade de Educação do Norte do Paraná. Eram tempos em que o Conselho Federal de Educação, com sede em Brasília, dificilmente liberava curso superior, pois era muito exigente, bem diferente do que veio a ser depois, como Conselho Nacional. Hoje em dia, só Londrina tem sete faculdades de direito da iniciativa privada. Mas voltando ao exaluno da Fefi. Ele me perguntou se é verdade que fui eu quem conseguiu o terreno junto à prefeitura (o prefeito era José Richa) com aprovação da Câmara Municipal, para construir o centro esportivo, com a piscina para os dois centros, no jardim Piza, onde não vou há anos. Respondi que sim, pois também arrumei o dinheiro, junto a deputados estaduais e federais, isto lá pela metade dos anos 1970, para a construção do setor aquático, tão necessário para a educação física, como curso, e para a prática dos demais estudantes de primeiro e segundo graus. Eu são não imaginava, e jamais pensaria, que aquela piscina poderia ser palco de morte de algum aluno ou aluna, como ocorreu, durante um evento noturno, na parte de trás, perto da casa de máquinas, cujo assassinato até hoje não ficou muito bem esclarecido, segundo o pai dela, apesar da prisão de alguns implicados. Isso foi um grande choque para quem dirigia a entidade, na ocasião da morte de uma estudante, para professores e demais funcionários e alunos. Um fato muito triste. Lamentável mesmo, em uma piscina que foi a alegria de centenas e centenas de estudantes.