Folha de Londrina

Ataque em escola dos EUA deixa dois feridos

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São Paulo - Quatro dias antes de uma marcha nacional de estudantes em favor do controle de armas nos Estados Unidos, um ataque a tiros a uma escola no condado de St. Mary (80 quilômetro­s ao sul de Washington) deixou dois estudantes feridos e um morto nesta terça-feira (20), no estado de Maryland.

O morto é o próprio atirador, também estudante da Great Mills High School, onde ocorreu o ataque. Os outros dois alunos, um menino e uma menina, estão internados – a adolescent­e está em estado crítico. O nome e a idade das vítimas não foram divulgados.

Ainda não se sabe quais foram os motivos do ataque. Segundo o xerife Timothy Cameron, os tiros foram disparados no corredor, pouco antes de as aulas começarem, por volta das 8h da manhã. A Great Mills High School tem cerca de 1.500 alunos.

Um policial que fazia a segurança do colégio ouviu os tiros, perseguiu o atirador e disparou uma rajada contra ele, que respondeu com outra, de acordo com Cameron.

Segundo as autoridade­s, a investigaç­ão ainda irá determinar se o atirador foi atingido pelo policial – que não se feriu. O estudante foi encaminhad­o ao hospital e morreu por volta das 10h40. “Não sabemos o relacionam­ento [entre as vítimas]; não sabemos a motivação”, afirmou o xerife do condado.

Logo após os primeiros disparos, a Great Mills High School foi isolada e os estudantes adotaram procedimen­tos de segurança, como trancar as portas e se esconder em cantos das salas.

Estudantes disseram à rede de TV CNN que os policiais passaram de sala em sala e escoltaram os alunos para fora.

Policiais e agentes do FBI e do Departamen­to de Álcool, Tabaco, Armas e Explosivos foram ao local e participam das investigaç­ões.

A adolescent­e Emma Gonzáles, uma das sobreviven­tes do ataque a uma escola em Parkland, na Flórida, em fevereiro, tuitou uma mensagem em apoio ao caso. “Nós estamos aqui para vocês, estudantes da Great Mills, juntos nós podemos impedir que isso nunca mais aconteça de novo”.

Neste sábado (24), estudantes de todo o país irão marchar em Washington e em outras cidades dos EUA pedindo novas medidas de controle de armas. Na capital americana, são esperadas cerca de 500 mil pessoas.

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