Morte de juiz não deve alterar júri do caso Estela
Ponta Grossa – A Delegacia de Homicídios de Ponta Grossa investiga as causas da morte do juiz André Luiz Schafranski, cujo corpo foi encontrado por volta das 12h desta quarta-feira (21) no apartamento onde morava, na José do Patrocínio, Vila Estrela. Segundo a polícia, o magistrado morreu com um tiro na cabeça. Ele cursou direito na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) e atuava no município desde agosto de 2015. Atualmente, coordenava a 2ª Vara Criminal de Ponta Grossa.
O desembargador Renato Braga Brettega, presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, decretou luto oficial de três dias e a suspensão das atividades do Fórum, que manteve as bandeiras a meio mastro. A morte de Schafranski chocou muitos serventuários da Justiça , que souberam da notícia assim que chegaram para trabalhar. Ninguém quis conceder entrevista.
A assessoria do TJ afirmou que a morte do juiz não deve alterar o júri do pecuarista Mauro Janene Costa marcado para esta quinta-feira (22), a partir de 8h30. Costa é acusado de matar e jogar o corpo da professora Estela Pacheco do 12º andar de um prédio luxuoso da rua Paranaguá, centro de Londrina, em outubro de 2000. A pedido da defesa do réu, o julgamento foi transferido de Londrina para Ponta Grossa. A advogado Gabriela Silva argumentou que os jurados poderiam ser influenciados pela comoção popular. O julgamento desse caso já foi adiado sete vezes.