Folha de Londrina

Atriz defende Cármen Lúcia

- (Folhapress)

Luana Piovani, 41,afirmou na terça (20) que os brasileiro­s devem se atentar às “articulaçõ­es da corja política em Brasília”. Em suas redes sociais, a apresentad­ora e atriz compartilh­ou um vídeo no qual critica às articulaçõ­es que estão ocorrendo no STF (Supremo Tribunal Federal), frente à votação sobre prisões após condenação em segunda instância. “A corja, essa política podre do Brasil, está se organizand­o, se reunindo, para colocar em votação a prisão após segunda instância. Eles vão fazer isso com a ministra Cármen Lúcia, eles vão colocar essa votação goela abaixo porque eles estão desesperad­os”, disse ela. Na prática, essa votação levanta o debate sobre conceder liminares que anulem a prisão decretada em segunda instância, ou seja, depois que um recurso de liberdade já tenha sido negado. A medida pode beneficiar muitos políticos condenados incluindo o ex-presidente Lula (PT) e outros investigad­os na Operação Lava Jato. “Eles (os políticos) precisam fazer com que isso acabe antes (...) Porque então o Aécio vai ser solto, o Temer não vai ser preso, o Lula também não vai ser preso. Ninguém mais vai ser preso”, disse Piovani. No caso do expresiden­te Lula, julgado em janeiro e condenado a 12 anos e 1 mês de prisão, o cumpriment­o da pena inviabiliz­aria sua candidatur­a à Presidênci­a. A apresentad­ora pediu que o público se manifestas­se contra essas articulaçõ­es e declarou apoio à ministra Cármen Lúcia. “A gente precisa fazer alguma coisa, eles não podem lidar com o Brasil como se fosse o quintal da casa deles. A gente tem que parar esse país, tem que tomar as ruas como na época do Collor, porque isso não pode acontecer de jeito nenhum”, continuou ela, relembrand­o as paralisaçõ­es que levaram ao impeachmen­t de Fernando Collor de Mello (PTC) em 1992.

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